Entenda o que é, como fazer a análise SWOT no setor financeiro e suas vantagens

A análise SWOT no setor financeiro identifica os pontos fortes e fracos do financeiro de uma empresa, mas como fazê-la? Descubra neste conteúdo

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A análise SWOT – também conhecida como FOFA – é uma ferramenta já bem conhecida no planejamento empresarial. O que nem todos sabem, porém, é que esse recurso também pode ser fundamental para descobrir e cruzar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do financeiro de uma empresa.

A análise SWOT no setor financeiro é uma ferramenta que mostra aos gestores quais são os pontos fortes e fracos da companhia especificamente no aspecto financeiro, como o próprio nome sugere. É possível traçar estratégias para explorar os pontos fortes e ganhar vantagem competitiva ou mesmo corrigir os pontos fracos.

Seja no planejamento, na gestão de despesas, na área contábil ou até mesmo na administração de reembolsos corporativos, as organizações que usam esse recurso passam a ter uma visão mais ampla sobre diversas situações relacionadas às economias corporativas. Além disso, também podem usar dados para fazer benchmark frente aos concorrentes.

Ao longo deste conteúdo, explicaremos sobre como a análise SWOT é aplicada ao financeiro de uma empresa, quais as vantagens de aplicar esse modelo e como fazê-lo corretamente. Acompanhe a leitura.

O que é uma análise SWOT?

O nome da metodologia é um acrônimo para as palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. Ou seja, mostra as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de um negócio. Ao usá-la, a empresa pode estudar sua situação atual ou se preparar para um novo cenário, projeto, produto ou serviço.

Essa ferramenta de planejamento estratégico tem como objetivo verificar e analisar o ambiente interno e externo.

No aspecto interno, por exemplo, a organização precisa entender o que ela faz bem ou não, sejam processos, orçamentos, reembolsos, etc. Enquanto isso, para os fatores externos, a empresa deve checar quais são as oportunidades de negócios e as ameaças.

As oportunidades podem surgir devido a uma mudança de mercado, por exemplo. Já as ameaças da análise SWOT podem ser representadas por uma margem de contribuição baixa, colocando a lucratividade em risco.

Quais as vantagens de fazer uma análise deste tipo?

Como a SWOT avalia fatores internos e externos, os benefícios de usá-la variam. No ambiente interno, a possibilidade é de otimização e melhoria de processos.

Caso algum procedimento seja mais oneroso que benéfico, é possível checar a questão e traçar estratégias para melhorar esses processos.

No que diz respeito ao ambiente externo, oportunidades e ameaças não podem ser previstas. No entanto, o monitoramento constante permite que gestores estejam preparados para diferentes situações.

Além disso, ao acompanhar essas questões, possíveis mudanças no mercado não impactam os cofres, podendo se transformar em oportunidades, inclusive. Dessa forma, a análise SWOT no setor financeiro ajuda a traçar estratégias que se adaptam rapidamente.

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Como aplicar a análise SWOT às finanças da empresa?

Para aplicar esse framework, deve-se usar a matriz SWOT guiada por cada uma das letras. No entanto, seja como for, é importante fazê-los de forma progressiva. Ou seja, mesmo que cada parte possa ser feita de forma independente, fazer uma depois da outra ajuda a ter uma visão mais precisa sobre cada aspecto.

Abaixo, você confere a seguir alguns exemplos do que fazer em cada uma das etapas da análise SWOT no seu financeiro.

Forças

Durante o processo de levantar as fraquezas, o gestor deve analisar diversos pontos para encontrar suas forças. Entre elas, os KPIs, lucratividade e rentabilidade, margem bruta e líquida, e outras.

Apesar de existirem forças mais intangíveis, como a força da marca, há muitas que podem ser medidas. Fazendo uma análise de indicadores financeiros, por exemplo, a empresa consegue visualizar com mais facilidade as demais.

Ao olhar para as forças, o gestor deve olhar para os fatores internos, principalmente. Pensar na força da marca, a velocidade com que entregas são feitas ou determinada demanda é atendida são exemplos de pontos fortes.

Com isso, a organização vê com clareza aquilo que ela precisa manter seus investimentos ou mesmo otimizar sem que perca qualidade. Confira alguns exemplos de questões internas que podem ser observadas:

  • valor de marca;
  • recursos disponíveis;
  • qualificação das equipes;
  • tempo que está no mercado;
  • capacidade de produção;
  • atendimento, pós-venda e relacionamento com cliente;
  • fornecedores e bons preços de matéria prima;
  • entre outros.

Oportunidades

As oportunidades podem ser desde uma situação única do mercado até um fornecedor melhor. Mesmo assim, uma boa forma de identificar oportunidades é por meio da etapa anterior com a análise dos KPIs ou outras ferramentas.

Ao checar a margem de contribuição, margem bruta e líquida, é possível visualizar quais são as oportunidades de melhoria.

Fazendo uma boa gestão de custos e análise de indicadores, o gestor identifica se há um processo muito oneroso, um produto ou serviço que contribui pouco para o caixa, entre outras questões.

Ao entrar em contato com um fornecedor e verificar que ele oferece preços melhores com a mesma qualidade, por exemplo, o gestor pode calcular os indicadores com os novos preços. Se for verificado que a margem de lucro é maior, mesmo com o aumento dos custos variáveis, ele encontrou uma oportunidade de melhoria e otimização.

Levantar e calcular todos os custos fixos e variáveis de uma empresa é necessário, mas pode ser trabalhoso. O gestor precisa levantar informações, montar planilhas e fazer os cálculos, o que pode levar horas do dia.

Assim, quando o gestor faz isso, deixa de se concentrar em atividades geradoras de receita, além de ter menos visão das informações, isoladas em inúmeras planilhas. Para evitar problemas, baixe nossa planilha e calculadora de custos fixos e variáveis e otimize seu tempo.

Fraquezas

As fraquezas são identificadas da mesma forma que as oportunidades e forças. Após fazer as análises dos indicadores ou seguir as boas práticas da gestão, ter identificado as forças e oportunidades, o gestor consegue ver o que precisa ser melhorado.

Se os indicadores não forem bons, a fraqueza pode ser uma baixa margem de lucro, culminando em menor competitividade. Se forem processos onerosos, talvez o problema seja o tempo perdido com eles. Seja como for, é preciso olhar com cuidado.

Nesse momento, também deve-se olhar para as questões internas. Os exemplos dados anteriormente em ‘Forças’ também podem ser observados aqui. As fraquezas podem ser custos variáveis altos, que impedem altas margens de lucro com o aumento de produção.

Também podem ter elevada manutenção de equipamentos, brechas na cibersegurança, colaboradores menos especializados, processos onerosos e muito mais.

Quando a fraqueza for algo intangível, como baixo valor de marca, o gestor financeiro deve entrar em contato com especialistas de outras áreas, como a de marketing. Dessa forma, é possível entender como isso impacta o negócio, seja por pesquisa qualitativa ou empírica.

No entanto, quando for tangível, como altos custos de matéria prima, é necessário fazer os cálculos para ver o quanto isso impacta na lucratividade e rentabilidade da empresa.

Mapear todos os indicadores de uma empresa é necessário, mas pode ser trabalhoso. O gestor precisa levantar informações, consultar documentos, montar planilhas e fazer os cálculos, o que pode levar horas ou mesmo dias.

Assim, quando o gestor faz isso, deixa de se concentrar em atividades geradoras de receita, além de ter menos visão das informações, isoladas em inúmeros sistemas. Para se concentrar em análises precisas, baixe nosso guia com 25 indicadores financeiros e otimize seu tempo.

Ameaças

As ameaças que uma organização enfrenta nem sempre são controláveis, como fatores externos ligados ao mercado. Mesmo assim, existem aquelas que têm vínculo com assuntos internos.

Assim como as oportunidades, as ameaças são fatores externos. Dessa forma, o gestor precisa ter uma visão macro do negócio, trocar informações com outros gestores e se manter informado sobre as tendências.

Elas podem ser fornecedores que apresentam preços elevados em seus insumos ou uma mudança de mercado que ameaça o negócio, como aconteceu com a Blockbuster.

Também podem ser clientes que estão mudando o comportamento e deixando de buscar seu produto ou serviço, ou mesmo uma inovação que mudou o jogo. Confira alguns fatores externos que podem ser ameaças ao negócio:

  • clientes e seus comportamentos;
  • fornecedores e seus preços;
  • concorrentes e sua força;
  • mercado já muito consolidado;
  • substitutos e inovação;
  • intermediários e suas fatias.

Transformando a Análise SWOT em estratégia

Ao montar a análise SWOT da empresa, os gestores têm em mãos uma ferramenta poderosa. Seja para o planejamento orçamentário ou estratégico, diversos planos de ação podem sair desta análise. O responsável financeiro deve pensar da seguinte forma:

  • as forças devem ser maximizadas;
  • as fraquezas devem ser melhoradas;
  • oportunidades devem ser aproveitadas;
  • ameaças devem ser minimizadas.

Ao perceber que a marca é forte e que há uma boa gestão de recursos financeiros, na qual eles estão abundantes, por exemplo, é possível pensar em estratégias de marketing. Dessa forma, o valor da marca é maximizado, os recursos bem empregados e o retorno maior.

No entanto, ao verificar que a capacidade de produção é baixa e que o atendimento ao cliente não é o melhor. A organização pode diminuir os pedidos e serviços aceitos para evitar dores de cabeça com os clientes, melhorando seu relacionamento com ele.

Além disso, o gestor deve pensar em formas de combinar os diferentes quadrantes da análise SWOT para tirar seu máximo proveito. Confira alguns exemplos:

  • Forças + Oportunidades: quais forças podem ser maximizadas para aproveitar as oportunidades identificadas?
  • Forças + Ameaças: quais pontos fortes podem ser aproveitados e maximizados para minimizar as ameaças?
  • Fraquezas + Oportunidades: quais pontos fracos devem ser corrigidos para aproveitar as oportunidades, ou quais fraquezas podem impedir que sejam aproveitadas?
  • Fraquezas + Ameaças: quais pontos fracos precisam ser corrigidos para reduzir as ameaças?

Quando aplicada corretamente, essa análise otimiza a gestão financeira e o planejamento estratégico, além de dar insights para outras análises. Além disso, o responsável financeiro pode combiná-la com outras ferramentas para garantir ainda mais precisão.


No entanto, para isso é preciso ter conhecimento da situação organizacional, seus processos e tudo que envolva sua atuação. Os documentos e o próprio mercado são fundamentais para que esse estudo seja eficiente.


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