Praticar uma boa gestão financeira passa, necessariamente, pela análise e melhoria frequente de KPIs financeiros. Neste conteúdo, abordaremos dois dos principais indicadores que você precisa monitorar para assegurar a saúde financeira da empresa: lucratividade e rentabilidade.
Muitas vezes, essas duas métricas acabam sendo confundidas por analistas e gestores. Por isso, é preciso entender quais são as principais diferenças entre lucratividade e rentabilidade antes mesmo de pensar em calculá-las.
Ambas são indicadores chave para o sucesso financeiro de uma companhia. Servem como medidor para entender o que precisa ser melhorado, mas também como base para a tomada de decisões por diretores e sócios.
Sem a medição correta dessas métricas, o risco de erros aumenta e a organização, como um todo, passa a não ter uma visão real da situação financeira. Falhas nesse aspecto podem prejudicar e levar até mesmo à falência.
Portanto, vamos ao que interessa. Acompanhe a leitura para entender a diferença entre rentabilidade e lucratividade, o que são e como medi-las na sua empresa.
Esses dois indicadores trazem informações importantes para a tomada de decisões e a análise da saúde financeira da companhia. Ambas compartilham do lucro final para que o cálculo da métrica seja realizado, mas com objetivos diferentes.
Enquanto a lucratividade contrasta o lucro final com o faturamento real, a rentabilidade compara o lucro final com o investimento realizado – para compra de insumos ou contratação de mão de obra, por exemplo.
A lucratividade serve para verificar se o dinheiro faturado será suficiente para cobrir os custos e gerar o lucro esperado. Já a rentabilidade demonstra a capacidade que a empresa tem de gerar retorno com base no que foi investido.
Para entender melhor essa diferença, vamos a fundo no que diz cada conceito.
É um indicador, também chamado de ROS (Return on Sales), usado para visualizar o quanto uma empresa lucrou com sua atividade fim. A lucratividade associa o lucro líquido à receita total para resultar no ganho líquido da empresa.
Em outras palavras, essa métrica permite enxergar se as vendas estão cobrindo os custos fixos e variáveis, além das despesas, e mostrar o ganho da empresa.
Pense que ao vender um serviço ou produto, os valores recebidos não vão em sua totalidade para o caixa, já que existem custos com impostos, mão de obra, fabricação ou compra, estrutura e por aí vai.
Desta forma, o lucro líquido se refere ao valor restante para o caixa da organização após o desconto de todos os impostos, despesas e afins.
Podemos resumir a lucratividade em um percentual que demonstra o rendimento da empresa para mostrar o quão eficiente é a operação para cobrir custos e despesas visando o lucro final.
Basta dividir o lucro líquido pela receita bruta e multiplicar por 100 para chegar à porcentagem de lucratividade. Confira o cálculo abaixo.
Usando como exemplo uma companhia que teve um lucro líquido de R$40.000,00 e uma receita total de R$200.000,00, o cálculo para a lucratividade, nessa situação, ficaria assim:
Mas o que significa uma lucratividade de 20%? Esse percentual é a margem de lucro que demonstra que cada 1 real faturado gera 20 centavos de lucro líquido.
É o índice que mede o retorno que determinado investimento pode proporcionar ou está proporcionando para a companhia. Então, a rentabilidade relaciona o lucro líquido com o valor investido na organização ou por ela.
O resultado ajuda gestores a visualizarem se vale a pena, ou não, investir em um produto, vertical de negócio ou outra variável.
Para calcular o índice de rentabilidade, é necessário dividir o lucro líquido pelo investimento realizado e, depois, multiplicá-lo por 100 para chegar ao percentual. Veja como calcular abaixo.
Para refletirmos um exemplo, vamos imaginar uma empresa que investiu R$20.000,00 em publicidade para vender mais produtos. Com o sucesso da campanha, conseguiu-se um lucro líquido de R$60.000,00. Neste caso, o cálculo fica:
Entende-se, dessa forma, que para cada 1 real investido pela organização, ela tem um retorno de 3 reais.
A rentabilidade pode ser usada em diversas ocasiões. Além do exemplo citado acima, também pode servir como estudo de viabilização de um novo produto, uma nova vertical de negócio ou até mesmo em um novo equipamento.
Dessa forma, se tem um caminho para fazer um planejamento financeiro mais assertivo, avaliando o investimento inicial e a possibilidade de retorno.
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