Qualquer área ou departamento de uma empresa precisa saber como medir seu sucesso. No financeiro, não é diferente. Por isso, existem os KPIs financeiros, exemplos de indicadores chave de desempenho.
A sigla KPI representa o termo, em inglês, Key Performance Indicator. Esses indicadores financeiros têm como objetivo medir o o desempenho, resultado e performance de ações e estratégias adotadas por uma organização.
Quando especificamos sobre o departamento financeiro, eles são fundamentais para calcular se as medidas tomadas estão, ou não, trazendo os resultados esperados.
Sendo assim, os KPIs financeiros servem como base para desenvolver análises de desempenho e mostrar se a gestão financeira está sendo eficiente.
Neste conteúdo, vamos apresentar os alguns dos principais KPIs financeiros e exemplos de como são medidos para que você possa aplicar no seu negócio.
Acompanhe a leitura.
Administrar o financeiro de uma empresa é uma tarefa complexa. Os KPIs, no entanto, auxiliam a aliviar a carga, contribuindo para análises e decisões mais assertivas, seja a longo ou curto prazo.
Abaixo, listamos os 10 principais KPIs financeiros e seus exemplos para te ajudar a compreender melhor sobre o assunto:
1. rentabilidade;
2. lucratividade;
3. faturamento;
4. margem bruta;
5. margem líquida;
6. margem de contribuição;
7. ponto de equilíbrio;
8. EBITDA;
9. geração de caixa;
10. ticket médio.
Antes de mais nada, é preciso reforçar que rentabilidade e lucratividade não são a mesma coisa. Este indicador tem como objetivo aferir o quanto os investimentos renderam para a empresa.
É mais fácil compreender se você pensar na dinâmica como uma aplicação da poupança.
O dinheiro que você investe começa a gerar uma rentabilidade mensal, e para calcular a rentabilidade deve-se fazer o cálculo da seguinte forma:
Imagine que a empresa tenha investido R$100.000 para criar um novo departamento de negócios. Após um ano de operação, essa unidade rendeu R$20.000 em lucro líquido.
Logo, a rentabilidade será o resultado de R$20.000 (lucro líquido) dividido por R$100.000 (investimento) multiplicado por 100.
A fórmula é muito parecida com a da lucratividade, mas, em vez de se usar a receita bruta, utiliza-se o investimento.
Confunde-se muito lucratividade com rentabilidade e, por mais que o cálculo seja parecido,os objetivos dos KPIs são diferentes. A lucratividade tem como finalidade indicar o lucro da empresa.
O cálculo para se chegar à porcentagem da lucratividade é o seguinte:
Para chegar no lucro líquido, desconta-se todas as despesas e custos da receita. Feito isso, divida o lucro pela receita bruta e multiplique por 100.
No fim, tem-se a porcentagem de lucratividade da sua organização para verificar se está tendo o retorno esperado.
Este é um dos indicadores financeiros mais simples que existem. Trata-se da soma de todos os rendimentos, e tem o objetivo de compreender o desempenho das vendas da sua organização.
É possível, também, analisar o indicador de faturamento bruto através de canais do produto ou canais de distribuição. Assim, consegue-se um KPI mais específico baseado em métricas detalhadas.
Aqui, o objetivo é visualizar a porcentagem de rentabilidade nos produtos e/ou serviços prestados. Resumindo, é o quanto a sua empresa ganha depois das deduções das despesas.
Essa análise vai permitir identificar quais preços de venda estão lucrativos e quais precisam ser revistos.
Chega-se neste indicador deduzindo todas as despesas ligadas à produção da sua receita. As empresas devem considerar este KPI quando buscam analisar o quanto de lucro se tem para cada real gasto.
Confira o cálculo para margem líquida abaixo:
Este indicador reflete o lucro de cada venda, não quanto rendeu. É o KPI ideal para verificar quais produtos e serviços estão gerando maior rendimento para ajudar a pagar as contas e gerar lucro para sua empresa.
Para calculá-lo, aplique a fórmula:
É, literalmente, o guia para entender se há receita o suficiente para arcar com as despesas sem precisar se valer do dinheiro em caixa ou de empréstimos.
Para chegar no ponto de equilíbrio, calcule da seguinte maneira:
Este KPI é fundamental para grandes empresas. Ele demonstra o desempenho e produtividade da sua organização, discriminando quaisquer influências externas.
Pode-se resumir como uma “geração operacional de caixa” apenas com as atividades operacionais.
Confira o cálculo para se chegar ao EBITDA:
Demonstra o valor líquido gerado em um determinado período do exercício. Contudo, não necessariamente é um valor positivo.
A empresa pode estar com uma geração de caixa negativa, o que representa uma performance baixa e que o negócio não consegue se manter líquido ao ponto de gerar caixa e pagar seus dividendos.
Para possuir o indicador de geração de caixa, antes de mais nada, é preciso de um controle de fluxo de caixa.
Saber o valor médio das suas vendas ajuda a entender e aprimorar as estratégias de vendas e chegar no valor médio por cada compra feita pelos seus clientes.
Para se chegar no ticket médio, calcule assim:
Exemplo: se sua organização vender R$50.000 para 20 novos clientes, significa que seu ticket médio é de R$2.500.
Quanto maior for o número de compradores e o valor de seus produtos ou serviços, maior será seu ticket médio.
Independentemente do porte ou setor de atuação, todas as empresas precisam conhecer e acompanhar seus KPIs financeiros.
Os indicadores são essenciais para medir se o andamento está de acordo com o esperado, mas também para identificar previamente se há algum problema.
Ao fazer uso dos KPIs, todo negócio caminha na mesma direção e com o mesmo propósito, com mais clareza e segurança. É um poderoso aliado da gestão financeira empresarial.
Usar indicadores a seu favor é compreender o avanço da organização sem perder o pulso. Cada dia que passa, as áreas se automatizam e investem em novas tecnologias e metodologias para tornar processos mais precisos e ágeis.
A forma mais eficaz de lidar com KPIs fora do esperado é ver o desvio e identificar a origem, especificar o nível e o quão crítico é o nível dele para, então, montar um plano de ação e corrigir esses problemas.
Mais importante do que corrigir erros é garantir que eles não voltem a acontecer.
Para realizar tal tarefa pode-se investir em consultorias, auditorias e gestão de crise, planos de acompanhamento, treinamento e desenvolvimento de colaboradores, além de melhorias contínuas.
Isso evita que dinheiro seja desperdiçado e que o tempo seja perdido pela falta de identificação desses desvios.
Para problemas em indicadores de produtividade, é válido investir em capacitação e treinamento de pessoas, boas lideranças e metas de grupo ou individuais.
Caso haja um problema na capacidade de produção, no qual está entrando mais trabalhos ou pedidos do que você pode entregar, a solução pode estar em uma comunicação mais assertiva entre diferentes setores.
Dessa forma encontra-se um meio termo do que pode ser produzido, da meta de vendas e de quanto material precisa ser comprado.
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