Análise de indicadores financeiros: o que é, como fazer e guia gratuito

A análise de indicadores financeiros é fundamental para entender a saúde financeira de uma empresa. Ela também mostra o seu desempenho. Entenda.

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A análise de indicadores financeiros é fundamental para medir o desempenho de uma empresa. Essa prática serve para mostrar a saúde econômica do negócio e ajuda a planejar os próximos passos de maneira segura, evitando riscos.

São os KPIs definidos pela organização que definirão se ela atingiu os objetivos estabelecidos em determinado período. Seja a redução de custos, aumento da margem de lucro de um produto ou maior aproveitamento de um setor.

Sem a análise de custos, os gestores têm sua tomada de decisão comprometida. Além disso, sem essas informações, a empresa não sabe se está fazendo a gestão de recursos financeiros de forma correta.

Os recursos disponíveis para investir em um crescimento seguro dependem de uma checagem cuidadosa de seu ativo circulante, sua margem bruta, líquida e de contribuição, entre muitos outros.

Dessa forma, mapear todos os indicadores pertinentes é apenas o primeiro passo para garantir longevidade. A partir dessa definição, é preciso fazer uma análise cautelosa e, só assim, tomar decisões de acordo com a realidade da companhia.


Pensando nisso, preparamos um guia completo com os 25 principais indicadores financeiros de uma empresa para te ajudar nesse mapeamento. Baixe, confira se sua organização já tem todos listados e acompanhe a leitura deste conteúdo para entender como fazer a análise.

O que são indicadores financeiros e quais seus tipos?

Antes de falar sobre como analisá-los é preciso entender o que eles são. Tratam-se de medidas, percentuais ou não, que dão um retrato financeiro de uma empresa. Eles usam os resultados contábeis e documentos como o DRE como base para fazer seus cálculos.

Geralmente, estes indicadores usam bases históricas e são comparativos. Mais que isso, diversos deles têm coeficientes compartilhados e se relacionam entre si. Ou seja, para ter um panorama completo e preciso é necessário checar mais de um.

Dessa forma, eles se tornam indispensáveis para os gestores que querem entender quais são os melhores caminhos a serem tomados. Além disso, eles podem ser usados para uma tomada de decisão segura e fortalecer o planejamento financeiro.

Uma margem líquida baixa em um setor com poucos concorrente, por exemplo, pode indicar a necessidade de aumento de competitividade. Confira a seguir os 4 principais tipos de indicadores financeiros:

  1. indicadores de liquidez: mostram a capacidade de uma empresa de honrar seus compromissos financeiros;
  2. indicadores de rentabilidade: tratam-se dos indicadores que explicam o retorno financeiro sobre determinados investimentos;
  3. indicadores de endividamento: aponta se as dívidas contraídas estão em um nível seguro ou se oferece risco;
  4. indicadores de atividade: tratam-se de números que apontam a eficiência dos processos operacionais.

Exemplos de indicadores financeiros

Existem inúmeros indicadores e KPIs que devem ser acompanhados, uns com mais e outros com menos afinco a depender dos objetivos da organização. Mesmo assim, é bom conhecer o maior número possível, já que muitos deles são complementares.

Dessa forma, é preciso checar mais de um para ter um retrato preciso da situação financeira empresarial. Confira a seguir alguns dos principais indicadores a serem acompanhados:

  • margem de contribuição: é um dos principais indicadores e mostra se a receita obtida é suficiente para pagar os custos e despesas fixas e ainda gerar lucro;
  • margem bruta: mede a porcentagem de lucro que a companhia gera com cada serviço prestado ou produto vendido;
  • margem líquida: porcentagem de lucro líquido que a empresa tem em relação à receita total;
  • EBITDA: informa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização;
  • lucratividade e rentabilidade: lucratividade contrasta o lucro final com o faturamento real, a rentabilidade compara o lucro final com o investimento realizado.

Por que fazer essa análise?

Muito se engana quem pensa que esses cálculos são necessários somente para investidores. Os gestores de empresas que querem checar sua competitividade e situação de concorrentes ou outras empresas do mesmo segmento também precisam fazê-los.

Além disso, quando usado de forma correta é uma solução preventiva, sendo uma parte importante da gestão de riscos.

Com ela, o gestor identifica quais são os pontos de melhoria, como um produto altamente oneroso que gera pouco lucro, e traça possíveis soluções. Assim, a gestão corrige o caminho antesq que a saúde financeiro do negócio seja comprometida.

6 passos para fazer uma análise de indicadores financeiros corretamente

A análise correta depende daquilo que o gestor tem como objetivo. Dessa forma, para fazer uma análise completa é preciso checar diversos pontos diferentes. Logo, é necessário verificar a liquidez, lucratividade e rentabilidade, endividamento e atividades.

No entanto, é possível olhar somente para um tipo em análises pontuais. Mesmo assim, sejam completas ou não, estas análises precisam passar por etapas. Caso contrário, o gestor pode deixar questões de fora

Pensando nisso, confira a seguir um passo a passo para fazer a análise de indicadores:

  1. cheque o histórico e os documentos;
  2. faça os cálculos;
  3. interprete resultados;
  4. compare com o histórico;
  5. discuta os indicadores;
  6. defina ações.

1. Cheque o histórico e os documentos

Para calcular qualquer indicador é preciso checar os históricos anteriores para ter uma base. Além disso, os documentos são necessários para ter as informações que permitirão o cálculo. O DRE, por exemplo, contém os dados para o cálculo do EBITDA.

Quando se trata da checagem de concorrentes, muitas informações são inacessíveis. Mas, ainda assim, há indicadores que podem ser calculados. No entanto, quando se trata das verificações internas, é preciso levantar todo o material.

Quando houver dificuldade para achá-los, os gestores devem entrar em contato com seus superiores para ter acesso a essas informações.

2. Faça os cálculos

Com a receita bruta, receita líquida, custo da matéria-prima, total de endividamento, entre outros, os cálculos podem ser feitos. O gestor precisa ter as fórmulas certas, e o uso de calculadora é aconselhável.

Mesmo havendo mais de uma forma de chegar ao mesmo valor, há fórmulas mais simples que outras. Além disso, o uso de uma calculadora facilita o trabalho e otimiza o tempo. Com nosso guia de indicadores financeiros, você tem 25 deles, com suas respectivas fórmulas.

3. Interprete os resultados

Agora, é hora de interpretar os resultados dos cálculos feitos e para isso nosso guia pode ajudar. No entanto, é possível verificar quais são as margens aceitáveis em outras fontes caso não queira usá-lo.

A margem de contribuição, por exemplo, aponta o quanto o lucro de cada venda colabora para a organização cobrir os gastos. Nesta situação, se somente um produto contribuir para 50% das contas, o cenário precisa ser observado.

Pode não ser nada preocupante se for parte da estratégia da organização. No entanto, pode se mostrar um perigo, caso as vendas caiam.

4. Compare com o histórico

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Após identificar se os indicadores estão dentro das margens aceitáveis, é preciso verificar o histórico e os documentos para comparar. Aqui, o processo é mais rápido caso o cálculo já tenha sido feito previamente.

Se não foi feito, será preciso calcular todos os indicadores de períodos passados. Deve-se checar quais foram os pontos mais altos e baixos. Dessa forma, o gestor tem uma visão ampla sobre quão bom esses números são.

5. Discuta os indicadores

Após a checagem e comparação, o gestor precisa discutir com seus pares as informações levantadas. A diminuição de um indicador pode significar que um produto ou serviço aumentou sua contribuição para o lucro, por exemplo.

Além disso, um endividamento maior pode ser o reflexo de uma expansão, aquisição de equipamentos, entre outros. Por isso, ao trocar informações com gestores de outras áreas, o responsável financeiro entende a situação melhor. Com isso, ele também checa a importância de cada KPI e suas variáveis para outras áreas.

6. Defina ações

A última etapa da análise é definir ações e caminhos a serem seguidos. Caso os indicadores se mostrem melhores que o esperado, é plausível pensar em uma manutenção. No entanto, o gestor precisa pensar o que causou esse alto desempenho.

Por outro lado, se o gestor verificar que estão abaixo do esperado, é preciso pensar em como melhorá-los. Seja a procura por outros fornecedores, redução de custos fixos e variáveis ou otimização da produção, algo precisa ser feito.

A tecnologia a favor da análise de indicadores com a Flash Expense

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A criação de um histórico com dados e KPIs é demorado e trabalhoso. Caso os números estejam em algum sistema, basta procurá-los através dele após certo período. No entanto, caso seja necessário construí-lo ou checar planilhas manuais, o cenário muda.

O tempo exigido para checar inúmeras planilhas, cruzar informações e evitar erros, além de fazer cálculos e interpretar os números, é contraproducente. Ao invés de se concentrar nisso, os gestores poderiam estar gerando resultados positivos para o caixa, afinal.

Por isso, a adoção de soluções tecnológicas que automatizam o processo é fundamental. Baseada em eficiência, controle e compliance, a Flash Expense oferece soluções em 3 versões diferentes que garantem praticidade e otimização da rotina financeira.

Temos funcionalidades que automatizam lançamentos e evitam o desencontro de informações. Dessa forma, os erros são diminuídos, além de evitar o mesmo registro em mais de um sistema.

Enquanto isso, outras ferramentas permitem a visualização de todos os dados financeiros e de despesas em um único lugar, facilitando o cálculo dos indicadores. Você cria gráficos automáticos e os exporta, tendo informações acessíveis para uma visão ampla, prática e rápida do negócio.

Além disso, você fortalece o compliance financeiro e otimiza o tempo, permitindo que os gestores se concentrem em tarefas geradoras de resultados.


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