Os gestores de empresas já estão acostumados a observar os investimentos e resultados, a fazer pesquisas de mercado, equilibrar contas e calcular lucros e despesas para verificar o andamento do negócio.
A margem de contribuição é um dos principais KPIs financeiros, sendo uma métrica com a capacidade de mostrar, com exatidão, se a receita obtida é o bastante para quitar os custos e despesas fixas e ainda gerar lucro.
Dessa forma, é muito importante fazer o cálculo da margem de contribuição com regularidade. É uma boa prática, além de ser fundamental para verificar a saúde do empreendimento e fazer uma boa gestão dos recursos financeiros.
Este indicador também é imprescindível para formular o preço de venda e analisar como está a condição financeira da organização e, como você verá mais para frente, a fórmula da margem de contribuição é bem simples.
Entretanto, mapear quais são os KPIs mais importantes e entender quais devem ser calculados e por que leva um tempo. A pesquisa toma horas valiosas de um gestor, que poderia se concentrar em outras tarefas.
Dessa forma, a checagem dos indicadores para avaliar riscos e promover melhores resultados precisa ser otimizada. Pois, só assim é possível focar mais tempo e esforço nisso. Para ganhar tempo, baixe nossa Guia de indicadores financeiros.
Para descomplicar, pode-se dizer que a margem de contribuição é a quantidade de dinheiro destinada para pagar todas as despesas, custos e despesas variáveis, sendo essencial para fazer um bom planejamento financeiro.
Ela aponta a diferença existente entre as vendas e os custos e despesas que envolvem a produção de um bem ou prestação de serviço. Essa métrica indica o quanto o lucro de cada venda colabora para a organização cobrir os gastos.
Calcular a margem de contribuição é de grande importância para visualizar o quanto destes recursos produzidos são necessários para suprir todas as contas e ainda ter valores saudáveis no caixa. Logo, é essencial para se ter um fluxo de caixa positivo na empresa.
Dessa maneira, ela é usada por investidores e gestores para analisar se as movimentações do negócio conseguem se sustentar e pagar tudo o que envolve a operação da companhia.
Vale lembrar, também, que ter a margem de contribuição mapeada no Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) é essencial. Só assim será possível ter, de forma clara, todas as movimentações da empresa em um único documento.
Você poderá enxergar, de forma percentual, o quanto e quando impacta no resultado geral, o que também possibilita à empresa identificar como mantê-la saudável financeiramente por meio da relação entre despesas e receitas.
Além da margem de contribuição poder ser usada para calcular o ponto de equilíbrio financeiro, contábil e econômico, ela é imprescindível para um bom plano financeiro e precificação acertada de produtos.
Dessa forma, ela se mostra fundamental para fazer um planejamento sustentável, respeitando a realidade da organização e potencializando os retornos dos investimentos.
Além da margem de contribuição total e unitária, existem também outros dois tipos que valem ser registrados aqui.
O cálculo da margem de contribuição total é bem simples. Para calculá-la, basta aplicar a seguinte fórmula:
Vale ressaltar que esta conta nos faz chegar na margem total. Logo, há outro tipo de margem de contribuição, que é a margem de contribuição unitária.
A margem unitária, diferente da total, representa o quanto cada produto ou serviço contribui, individualmente, para pagar todos os gastos da organização. Para calculá-la, usa-se a fórmula:
Fazer o cálculo desse indicador é muito importante, principalmente, porque ele permite visualizar como usar o dinheiro da melhor forma. Além disso, possibilita ver quais são os produtos e serviços que geram os maiores retornos financeiros.
O gestor consegue construir relatórios com mais precisão, o que facilita a tomada de decisão e permite pensar no futuro com mais clareza. Ela permite a elaboração de planos financeiros mais acertados e precificação de produtos e serviços de forma precisa.
Sem esse indicador, uma empresa pode fazer muitas vendas e, ainda assim, ter prejuízo. Principalmente, porque é esse número que indica qual o valor necessário para cobrir os custos fixos e variáveis.
Um bem ou serviço precificado de forma incorreta leva a saídas que, muitas vezes, prejudicam a saúde financeira da organização e não se sustentam no longo prazo.
Conhecer esse indicador é necessário, pois com ele é possível atingir o ponto de equilíbrio de forma segura, bem como traçar estratégias para um crescimento saudável. No entanto, para isso a organização precisa visualizar todos os custos variáveis envolvidos.
Caso algo seja deixado de lado, os valores não serão exatos, comprometendo a análise e tomada de decisão. Mesmo assim, como cada empresa tem suas especificidades, alguns números podem passar despercebidos, o que é perigoso para uma boa gestão de custos.
Levantar um por um também toma algum tempo, exigindo horas extras ou mesmo trabalhar aos finais de semana. Economize tempo baixando nossa Planilha e Calculadora de Custos Fixos e Variáveis e se concentre em atividades que geram resultados.
O cálculo desse indicador deve ser feito com outros KPIs que ajudam a tomar decisões importantes. A realização de campanhas, estipulação de metas e reajuste nos preços de produtos devem ser posteriores a esse cálculo.
Caso um produto vá receber investimentos em marketing ou ter o preço alterado, por exemplo, somente a margem de contribuição dirá se isso é benéfico ou não, sendo necessária uma análise de custos completa e precisa.
Um lucro insatisfatório trazido por um bem ou serviço não exige um plano de correção e adequação. No entanto, ele só partirá da percepção dessa falha, que passa pela checagem do retorno que ele traz e se ele pelo menos “se paga”.
Ambos estão conectados, mas não são a mesma coisa. Enquanto a margem de contribuição mostra quanto é preciso faturar para pagar todos os custos e despesas fixas, o lucro aponta quanto dinheiro sobra após cobrir todos esses gastos.
As margens de contribuição, líquida e bruta são complementares e, para ter uma visualização completa do cenário, o ideal é calcular todas. Uma aponta quais foram os ganhos reais e a outra o quanto é vendido após subtração, todos os custos de funcionários, matéria-prima, aluguel, etc.
A última o quanto cada bem contribui para cobrir os custos e despesas da empresa. Confira as diferenças entre elas:
A precificação através desse indicador é uma das melhores formas de definir preços, já que é totalmente orientada por lucro, mostrando o valor mínimo para se atingir o ponto de equilíbrio.
Dessa forma, quando falamos de estratégia, esse método traz maior controle sobre as entradas e saídas. De qualquer forma, existem duas formas para calcular o preço de venda usando essa margem:
Nessa fórmula, o gestor define o lucro desejado com a venda de um bem ou serviço e, a partir disso, o preço deles é definido. Para isso é preciso saber o custo total do produto, custos de vendas e tributação. Dessa forma, a fórmula ficaria:
Preço de venda = (Custo total do Produto + Lucro Desejado) / (1 - Taxa de Venda)
Nesse modelo, assim como no anterior, é definido um número alvo, mas aqui trata-se da porcentagem de lucro para cada real faturado. Nesse cálculo, as variáveis são as mesmas da anterior. O cálculo seria feito assim:
Preço de Venda = Custo Total do Produto / (1 - Taxa de venda - %Margem de Contribuição desejada)
Uma boa gestão financeira passa pelo cálculo de indicadores que permitem a checagem do bem-estar de uma organização. Sem isso, uma empresa pode estar se endividando e caminhando para situações ruins sem nem mesmo ver.
Entretanto, a forma mais comum de realizar essas análises e verificações é por meio de planilhas, cheias de possibilidade de erros humanos e perda de tempo.
Pensando nisso, a Flash Expense traz soluções que otimizam a rotina financeira e simplificam a gestão de despesas. Baseada em eficiência, compliance, controle e sustentabilidade, trazemos as melhores soluções para modernizar processos.
A integração contábil e ERP, por exemplo, permite a automatização do lançamento de todas as despesas no sistema. Dessa forma, a checagem de quais são os custos envolvidos com um produto ou serviço é facilitado.
Além disso, evita fazer o mesmo registro em mais de um sistema, diminuindo as chances de erros ocorrerem. Dessa forma, o cálculo da margem de contribuição é simples, rápido e preciso, maximizando os resultados.
Já o analytics e relatórios permite a visualização de todos os dados referentes à gestão de despesas de forma unificada, além de montar gráficos automáticos e exportar dados para uma visualização completa.
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