Este é o recado da Pequena Lo, a nova embaixadora da Flash, para o RH: ‘abram a mente’

A nova embaixadora da Flash Pequena Lo, fala sobre capacitismo e o que é preciso para tornar o mundo do trabalho mais inclusivo

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“Uma pessoa pequena com um sonho grande”. É assim que Lorraine Silva, a Pequena Lo, mais nova embaixadora da Flash, se define. Com os membros do corpo encurtados por conta de uma displasia óssea, ela venceu a resistência da família e, aos 17 anos, deixou Araxá, no interior de Minas Gerais, para estudar psicologia em Uberaba. Foi a primeira de muitas mudanças que viriam depois.

“Meus pais ficaram preocupados. Por andar de muletas, eles tinham o receio de que eu não conseguisse arrumar a casa, fazer comida ou até mesmo me locomover na cidade. Mas nada nunca me parou”, diz a humorista.

Na faculdade, Pequena Lo curtiu a vida universitária, dedicou-se aos estudos e fez estágio em recursos humanos, área pela qual diz se interessar até hoje — entender mais de perto a dor e os desafios da gestão de pessoas, aliás, foi uma das muitas razões que nos levou a firmar essa parceria.

Virada de chave

Apesar de gostar da psicologia e estar feliz no RH, Lo sabia que seu destino era outro. Queria divertir as pessoas, aparecer na televisão e ser conhecida. “Sempre gostei de fazer rir. Tem vídeos meus com três anos de idade fazendo piada em festas de família. Um dia, um primo me deu a ideia de fazer um perfil na internet. Foi assim que criei meu canal no YouTube.”

Do primeiro vídeo postado no YouTube até a fama, levou tempo. O projeto de humor nas redes sociais foi conduzido em paralelo com a graduação em psicologia. E o reconhecimento só veio alguns anos depois, com a chegada do Tik Tok no Brasil.

Hoje, Lo acumula participações em programas de TV, caiu nas graças de humoristas do tamanho de Tata Werneck e Whindersson Nunes, vive em São Paulo e administra uma marca pessoal que já arrasta mais de 5,5 milhões de seguidores no TikTok, 4,4 milhões no Instagram e 900 mil no Twitter.

Como nova flamingo, ela bateu um papo com nosso time durante a gravação da campanha Almoço Feliz, em um restaurante na zona sul de São Paulo, onde falou sobre família, desafios da fama, preconceito no mercado de trabalho, trajetória no RH e também sobre a rotina atual à frente de uma equipe que já soma 30 pessoas. Leia, a seguir, os principais trechos da conversa:

Para começar nosso papo, vamos falar da sua trajetória no RH? Você é formada em psicologia e chegou a atuar na área, o que faz de você uma embaixadora com conhecimento de causa! Como foi esse período da sua vida?

Eu fui estagiária de recrutamento e seleção de um hospital em Uberaba. Estava para ser efetivada, mas aí veio o estouro nas redes sociais. Era um ambiente onde me sentia acolhida, tinha acessibilidade e conseguia ter uma autonomia incrível. E também foi um aprendizado, porque não tinham muitas pessoas com deficiência por lá.

O capacitismo, de fato, é uma barreira enorme. Se pudesse deixar uma mensagem aos líderes e ao RH, que têm o poder de promover a inclusão, qual seria?

Dêem oportunidades reais. Conheço muita gente com deficiência que tem um currículo impecável, mas está em cargos aquém da sua capacidade só para cumprir a cota. Algumas empresas dão a oportunidade, mas não como deveriam. E, claro, pensem em acessibilidade, porque sem isso ficamos limitados. Por fim, abram a mente e parem de olhar para nós de um jeito que nos faz sentir inferiorizados.

Assista ao vídeo da nossa campanha com a Pequena Lo!

Aconteceu isso com você, Lo?

Quando entrei na empresa, algumas pessoas achavam que eu não daria conta de fazer o trabalho. Quando viram que eu circulava pelos setores, me comunicava bem e tinha competência, foram mudando de percepção. Mas eu tive a oportunidade de provar isso. Os colegas puderam aprender comigo; e eu com eles.

Acompanhando suas gravações com a Flash, é notável o profissionalismo, mas também a alegria com que conduz tudo, brincando com as pessoas, fazendo piada... Você se sente cobrada para ser feliz e bem humorada o tempo todo?

Olha, já me pediram até pra dançar no meio da rua [risos]! Para algumas pessoas, tenho de fazer piada 24 horas e isso pode virar uma pressão. Outro dia, estava no salão e cruzei com uma seguidora. Depois, minha cabeleireira veio contar que ela disse: ‘Nossa, a Lo é bem mais séria do que nos vídeos.’ Por isso, sempre deixo claro aos fãs que sou humana e tenho meus problemas pessoais. Quero levar alegria todos os dias para eles, mas às vezes também estou triste, estressada, frustrada.

Você já disse algumas vezes que seu sucesso aconteceu de uma maneira inesperada. Como foi esse processo?

Muita gente acha que estourei do nada, mas estou na internet desde 2015. O Whindersson Nunes, que admiro muito, começou a me seguir em 2016. Isso me deu confiança, mas eu tive de aperfeiçoar o meu humor por anos até explodir. Comecei no YouTube, depois fui para o Instagram e aí chegou o Tik Tok.

Aliás, foi no Tik Tok que você viralizou e consagrou seu estilo de humor. Sim, eu me encontrei fazendo vídeos mais rápidos. Foi uma viralização horrorosa [referindo-se ao vídeo que a alçou à fama, uma paródia do High School Musical]! Dormi e acordei 'verificada ́, com mais de 1 milhão de visualizações no Tik Tok, meu Instagram crescendo sem parar, pessoas pedindo entrevistas e o e-mail lotado de marcas querendo conversar comigo. Levei uma semana para acreditar.

E quais foram os principais aprendizados nessa escalada da fama?

Nós nunca estamos preparados para como vai ser. Eu imaginava uma coisa, mas veio de um tamanho muito diferente. No último Lollapalooza [em março deste ano] eu tive um choque de realidade. Era tanta gente querendo me ver e tirar fotos comigo que tiveram de reforçar a segurança. Mas eu amo o jeito que os fãs me tratam. Apesar de estarem eufóricos, chorando, eles respeitam meu espaço.

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E como você lida com gente preconceituosa, principalmente haters na internet?

Antes, eu ficava frustrada. Mas fui aprendendo a perceber que o problema não sou eu, mas sim essas pessoas frustradas que não conseguem aceitar que nós estamos, sim, ocupando espaços que nunca imaginamos que pudéssemos ocupar.

Mas você faz terapia?

Como psicóloga, a terapia vem em primeiro lugar! A análise me ajuda a lidar com o ódio das redes sociais. A partir do momento que você descobre o seu potencial, acredita no seu caminho, no seu caráter, aprende a ignorar. Haters querem atenção. Então, deixo eles pra lá e sigo fazendo o trabalho no qual acredito.

De onde tira inspiração para alimentar os seguidores diariamente?

Todos os meus conteúdos pessoais sou eu quem produz. Eu pesquiso, escrevo o roteiro, gravo e edito. Faço questão de manter a essência. Às vezes, é cansativo. Não é todo dia que somos criativos. Mas aí eu olho ao redor e, de repente, vem o insight.

Saiba como desenvolver a inteligência emocional no trabalho.

Você trabalha quantas horas por dia?

Hoje, faço um controle muito melhor da jornada, porque houve um momento em que fiquei exausta e tive crise de ansiedade. Aí, o que você ama fazer, acaba não fazendo mais sentido. Como estudei cinco anos de psicologia, percebi que estava entrando neste lugar e passei a observar e respeitar meus limites.

Você se sente confortável no papel de liderar pessoas e tomar decisões estratégicas? Ou prefere delegar e centrar esforços na parte criativa?

Tenho cerca de 30 pessoas que trabalham comigo e são elas que me ajudam a entregar o meu melhor. Gosto de escutá-las e de estar por dentro de tudo, porque, querendo ou não, sou eu quem vai fazer. E tem a minha mãe, que é minha assessora pessoal e controla as finanças, graças a Deus [risos]!

Para fechar nosso papo, um de nossos valores aqui na Flash é a liberdade. O que é liberdade para você, Lo?

É o que me trouxe até aqui. Meus pais sempre me deixaram ser livre e nunca tiveram vergonha de me expor. A liberdade que eles me deram me possibilitou enxergar além da minha condição física. É por isso que cheguei onde cheguei.

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