O conhecimento sobre o fluxo de caixa financeiro – também chamado de plano de contas – é fundamental para que a empresa pratique uma excelente gestão financeira. Sem isso, o fracasso é quase inevitável.
Trata-se de um assunto tão simples como fundamental para qualquer tipo e porte de negócio. Seja uma organização grande ou pequena, nova ou mais tradicional, a importância desse recurso, e sua matemática financeira, se mostra gigante.
O fluxo de caixa é o ato de organizar todas as entradas e saídas de dinheiro no caixa da companhia.
Essa importante ferramenta permite que o gestor apure e projete o saldo disponível a cada período.
Quanto dinheiro a companhia tem em abril? Quanto desse ativo será usado para sanar custos e contas a pagar? E quanto será recebido ao longo do mês?
Essas são algumas das perguntas que o plano de contas ajuda a responder.
Ao longo deste conteúdo, vamos trazer tudo o que você precisa saber para fazer um bom fluxo de caixa e potencializar a administração financeira na sua empresa.
Acompanhe a leitura.
É uma ferramenta estratégica que permite apurar e fazer projeções sobre os valores em caixa na empresa.
Em muitas companhias, também é chamado de plano de contas. Ambos funcionam da mesma maneira.
Se refere à movimentação financeira, o quanto sai e o quanto entra, o que recebe e o que paga dentro de um determinado período.
O objetivo é aumentar o controle financeiro sobre o capital de giro para lidar melhor com imprevistos e aproveitar oportunidades de investimento.
Um bom fluxo de caixa pode ajudar a companhia a enfrentar uma crise.
Por outro lado, quando surge a chance de investir para aumentar a equipe ou mesmo adquirir um novo equipamento, por exemplo, o gestor pode analisar os registros e tomar decisões de maneira mais assertiva, com menos riscos.
Todas as receitas e despesas da empresa devem ser registradas. Aqui, não há exceções.
Desta forma, a equipe financeira será muito mais eficiente em diversos aspectos.
Seja no planejamento financeiro ou mesmo no controle de gastos, os gestores passam a ter uma visão mais clara sobre a situação do negócio. Além disso, também permite mensurar os resultados financeiros de forma mais objetiva.
Outra questão importante é que pode atrair investidores.
Muitos deles identificam se a oportunidade é boa, ou não, através da demonstração de fluxo de caixa da organização. Diante desses números, é fácil entender se há necessidade de capital e se o negócio é lucrativo.
Um fluxo de caixa feito de maneira correta possibilita aos gestores acompanhar precisamente os pontos fracos e pontos fortes da empresa de forma mais transparente.
É possível verificar quais áreas estão sendo mais rentáveis e aquelas que podem estar gerando prejuízo. Assim, pode remanejar recursos, cortar ou reduzir despesas realizadas naquele departamento.
O contrário também acontece quando a área está indo bem. O gestor pode investir para que ela expanda a operação e gere mais lucros para a companhia.
Para colher todos esses benefícios citados acima, é preciso colocar a mão na massa.
É possível fazer o fluxo de caixa formatado em 4 principais modelos. Independentemente de como essa ferramenta seja utilizada, lembre-se sempre de que é necessário adequá-la às necessidades específicas do seu negócio.
Confira abaixo os formatos do fluxo de caixa ou plano de contas:
Em todas as formatações, alguns itens serão indispensáveis para um melhor controle financeiro. Siga a leitura e conheça todos eles.
É o dinheiro em caixa no período da data de desenvolvimento do fluxo de caixa financeiro, envolvendo tanto o saldo positivo quanto o saldo negativo.
É o tempo que leva entre a compra da matéria prima ou das mercadorias até o recebimento do dinheiro referente à venda dos produtos.
Ele é calculado somando o prazo médio de estocagem com o prazo médio de recebimento das vendas.
É o tempo que leva entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento das vendas.
Para calcular o ciclo financeiro se subtrai o prazo médio de recebimento do ciclo operacional.
Trata-se do valor encontrado ao somar o saldo do caixa com os recursos financeiros que se encontram nos bancos.
É o resultado da soma do saldo inicial com as entradas de caixa menos as saídas.
Se refere à quantidade mínima de recursos financeiros necessários para que a organização continue financiando suas atividades operacionais.
É o período que o caixa da empresa está parado entre o pagamento dos recursos destinados à produção e a cobrança do pagamento do produto finalizado.
Diz respeito à quantidade de vezes que o caixa se move por ano em função do ciclo financeiro.
Quanto maior melhor porque significa que vai precisar de menos capital de giro para abastecer o caixa.
Esclareça quais são as despesas fixas e variáveis. Ao fazer isso, é possível ter o saldo real do caixa e responder melhor ao futuro, frente à média fixa de gastos.
Discrimine as receitas e os custos. O ideal é ter as informações de forma clara e acessível para facilitar o trabalho.
Nem sempre se recebe assim que se entrega um produto ou serviço. Para não se perder, é importante manter um controle maior dos valores a serem recebidos no futuro.
Assim que fechar uma venda, deixe registrado quanto será pago e quando será o pagamento de forma bem descritiva.
Separe as movimentações financeiras por categoria e origem. Todas as movimentações feitas na empresa devem ser registradas no fluxo.
Diversos recursos tecnológicos estão disponíveis para te ajudar a tornar processos repetitivos em atividades rápidas ou até mesmo automatizadas.
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