A saúde mental feminina e a maternidade estão intimamente ligadas. Mesmo sendo um assunto sensível e carregado de vários rótulos, é preciso falar sobre ele para que mais mulheres sejam ouvidas e compreendidas.
O mundo cor de rosa perfeito que a sociedade mostra sobre a maternidade nem sempre é a realidade. A maternidade real é cheia de desafios e momentos complicados, de cansaço, dúvidas e inseguranças – e tudo bem falar sobre esse assunto.
Mais do que isso, é essencial que essas dificuldades sejam reconhecidas pela sociedade como um todo, especialmente no mundo corporativo.
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Veja neste artigo um pouco sobre saúde mental e maternidade real!
A maternidade é uma das maiores dádivas na vida das mulheres que desejam desempenhar o importante papel de mães. No entanto, a maternidade mostrada nos filmes e no imaginário de muitas pessoas não acontece de forma simples, tendo que ser ajustada ao dia a dia e causando diversos impactos na vida das mulheres.
Muitas vezes, doenças mentais acometem as mães, e isso acaba sendo visto de forma negativa pela sociedade. Segundo o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, 1 em cada 4 mulheres tem algum tipo de depressão pós-parto.
Logo que o bebê nasce, nasce a mãe, especialmente as de primeira viagem, que possuem muitos desafios a serem enfrentados em relação aos cuidados com o filho. Isso somado à pressão pelo rápido retorno à sua forma física e à sua carreira profissional pode fazer com que a saúde mental fique muito prejudicada.
Nesse momento, é preciso redobrar os cuidados com a saúde mental da mãe, entendendo que, assim como o recém-nascido, ela também é uma prioridade e precisa ser cuidada para que o momento não seja doloroso e com ainda mais dificuldades.
Vale lembrar que não estamos falando de instabilidades hormonais, mas sim de todas as mudanças que o corpo feminino passa ao gerar uma criança. Esse processo deve ser acompanhado de perto pela família e, se preciso, por um profissional especializado em saúde mental.
Em meio a tantas novidades na rotina, como cuidados com a saúde dos filhos, amamentação e adequação da rotina, as mulheres ainda acabam se preocupando em deixar de lado outros aspectos da vida, como a carreira profissional.
Segundo uma pesquisa realizada pela Workana em 2018, quase 50% das mulheres brasileiras cuidam dos filhos enquanto trabalham. A pressão por fazer as duas atividades perfeitamente pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e até mesmo a síndrome de burnout.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, cerca de 50% das mulheres se demitem ou são demitidas de seus empregos em até um ano e meio após a licença maternidade. É muito difícil achar um equilíbrio saudável entre o trabalho e o cuidado com os filhos, o que faz com que elas precisem pausar ou até desistir de suas carreiras.
O desafio de conciliar esses dois papéis tão importantes é gigantesco, mas não deve ficar apenas a cargo das mães . A pessoa companheira da relação, a família e as empresas nas quais essas mulheres estão inseridas precisam se posicionar.
A pessoa companheira da relação e a família devem dar o suporte necessário em casa para que as mulheres consigam manter suas atividades profissionais. Ao mesmo tempo, as empresas devem fornecer os meios necessários para isso, especialmente no que tange aos benefícios.
Uma excelente forma de cuidar da saúde mental, física e financeira das colaboradoras que já são mães é com benefícios flexíveis de saúde, auxílio-creche, vale-alimentação e refeição, mobilidade e bem-estar.
Deve haver um cuidado da equipe de Recursos Humanos (RH) para selecionar benefícios que realmente se adequem às necessidades das colaboradoras e as ajudem a manter a rotina de casa e o desenvolvimento profissional.
Além dos benefícios, também é interessante falar sobre outros tipos de iniciativa, como a do LinkedIn. Partindo do princípio de que todo trabalho importa e é relevante, a plataforma permite que as pessoas coloquem categorias como “dona de casa” e “cuidador doméstico" em seus cargos de trabalho.
A iniciativa da plataforma dá mais visibilidade para as mães que fazem uma dupla jornada e também tem o objetivo de naturalizar o diálogo sobre a maternidade, inclusive em locais de cunho mais profissional, como é o caso do LinkedIn.
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