Gestão de despesas

Qual a diferença entre custo fixo e variável?

Por Yanick Gudim · 20 nov 2020
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Em economia e finanças, o custo fixo e variável são os dois custos mais importantes para uma empresa no que diz respeito a produção de serviços, bens e manutenção das operações.

Entender os conceitos e implicações dessas duas categorias resulta em uma melhor gestão financeira, pois é a partir delas que os gastos poderão ser gerenciados de maneiras mais eficientes, garantindo a saúde do caixa e investimentos futuros.

No artigo de hoje, vamos entender quais as principais diferenças entre custo fixo e variável. Continue a leitura e fique por dentro desse tema!

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O que são custos variáveis?

São denominados de custos variáveis os custos que uma organização possui e que estão ligados a quantidade de serviços ou de bens que produz. É por isso que esses custos aumentam ou diminuem conforme o volume de produção da empresa oscila, seja para mais ou para menos.

Um ponto interessante sobre os custos variáveis é que eles tendem a ser diferentes entre os setores. Sendo assim, seja qual for o objetivo, não é recomendando comparar os custos entre segmentos diferentes — por exemplo, uma fabricante de eletrônicos e uma montadora de automóveis, pois não faz sentido algum.

Portanto, se for necessário algum tipo de comparação, o certo é analisar os custos variáveis entre duas empresas que operam na mesma linha.

O cálculo dos custos variáveis pode ser feito multiplicando a quantidade de produção pelo custo variável por unidade.

Por exemplo, imagine que a empresa X produza quadros estilizados por um custo de R$2 o quadro. Se a produção subir para 500 unidades, o custo variável sobe para R$1.000. Por outro lado, se não houver produção, não teremos os custos variáveis para a produção de quadros.

Vale observar que em alguns casos de custos variáveis podem incluir comissões, matérias-primas para a produção, embalagens e mão de obra, entre outras coisas.

O que são custos fixos?

Do lado oposto aos custos variáveis temos os custos fixos. Eles são aqueles que não mudam conforme a produção. Ou seja, eles permanecem os mesmos, não importando se a produção de bens ou serviço aumentou ou diminuiu. Fazem parte da categoria de coisas que a empresa não pode evitar os custos fixos.

Seguindo com o mesmo exemplo que citamos no tópico anterior, suponhamos que a empresa não produziu nenhum quadro estilizado em determinado mês, ainda assim precisará pagar o valor de R$4 mil do aluguel das máquinas. Por outro lado, se o mês foi extremamente positivo e ela produziu 10 mil quadros, o custo fixo (aluguel, em nosso exemplo) não vai mudar.

Dentre os custos fixos mais comuns temos os seguros, taxas de serviços públicos, pagamento de aluguel, algumas categorias de salários e pagamentos de juros.

Considerações especiais sobre custo fixo e variável

Um dos pontos mais sensíveis sobre os custos fixos é que quanto maior eles forem, de mais receita a empresa vai precisar para se equilibrar. Ou seja, ela terá que trabalhar mais para produzir e vender seus produtos.

Se de um lado os custos variáveis podem ficar estáveis em algumas situações, o peso dos custos fixos em uma empresa pode mudar de acordo com o número do que é produzido. Logo, se a produção aumentar, os fixos vão cair. Dessa maneira, a organização pode conseguir obter alguma economia ao aumentar a produção ao mesmo tem em que promove a redução de custos.

Por exemplo, o aluguel da empresa X é de R$10 mil para sua unidade de produção, e ela fabrica 1 000 quadros estilizados por mês. Sendo assim, é possível distribuir o custo fixo referente ao aluguel em R$10,00 por quadro. Se chegar a produzir 10 mil quadros no mês, o custo fixo do aluguel sofre uma queda, chegando a R$1,00 por quadro.

Administrando os custos

Agora que vimos as principais diferenças entre esses dois tipos de custo, vamos entender melhor sobre como administrá-los. Bom, o primeiro passo é começar a fazer um registro planejado e disciplinado de todos os gastos. Se a empresa ainda não faz isso, é fundamental que avalie suas contas passadas com a finalidade de começar a montar um histórico de custos.

Todas as saídas financeiras devem ser registradas, categorizadas e contabilizadas. Assim, a empresa terá meios de visualizar os principais pontos do custo fixo e variável, como aqueles que se mantêm e os que tendem a mudar com o tempo. É a partir daí que o gestor poderá entender se a sua empresa é composta por mais custos variáveis ou fixos.

Mas como fazer isso de um jeito ágil, seguro e prático? A resposta para essa situação está em fazer uso das diversas tecnologias que estão disponíveis no mercado. Uma ótima ferramenta para este fim são os sistemas de gestão adaptados para qualquer perfil de organização.

Um atrativo dessas ferramentas é que o gestor pode testá-las gratuitamente até encontrar aquela que melhor atenda às necessidades do negócio. Além disso, há sempre um suporte por trás que oferece treinamentos e apoio para quem ainda é iniciante em relação a esses recursos.

Por fim, é sempre bom ter em mente que as informações obtidas por meio de uma boa administração e gestão de custos é que servem de base para mapear o planejamento financeiro, identificar como anda a saúde financeira do negócio e, claro, fazer planos para cenários futuros.

Para fechar esse artigo, entre o custo fixo e o variável este último é mais relevantes quando o assunto envolve as decisões relativas a produção. Portanto, o gestor precisa saber bem o que está sendo considerado e o que está por trás de cada gasto.

Pode não ser uma tarefa fácil a princípio, mas se a empresa quiser manter sua posição no mercado e ter meios de se tornar cada vez mais competitiva, sem dúvidas, precisa se concentrar na análise do custo fixo e variável. Esperamos que esse artigo tenha ajudado a você a entender melhor sobre esses custos. Mas se quiser aprender mais, aproveite para conferir, também, nosso post sobre como fazer a gestão de custos de forma eficiente em sua empresa!

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