Os princípios da governança corporativa são fundamentais para garantir a transparência na gestão de grandes empresas. Com eles, as organizações conseguem melhorar sua eficiência, através de boas práticas, e se posicionarem melhor para o mercado e o mundo. Mas, o que é governança corporativa?
O conceito envolve a responsabilidade corporativa do conselho de administração, diretoria e órgãos de fiscalização, além, é claro, de sócios e demais partes interessadas. Com esse sistema é possível otimizar o valor econômico de médio e longo prazos.
Além disso, as marcas dirigidas, monitoradas e incentivadas por esse modelo aumentam sua longevidade, facilitam o acesso a recursos e contribuem para uma gestão melhor.
Além disso, a governança corporativa e o compliance andam próximas, visando o melhor resultado e cumprimento das normas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), trata-se de ações que fortalecem a organização, alinhando interesses de todos os stakeholders, sejam internos ou externos.
Há 4 princípios básicos para essa ideia que norteiam as ações dos agentes e procedimentos que envolvem essa questão. Os 6 pilares responsáveis por garantir a governança corporativa, são:
Estes são os processos e grupo de pessoas que ficarão responsáveis por garantir que a governança seja eficiente. Entretanto, há 4 princípios de governança corporativa que norteiam as ações desses grupos, sendo eles:
Trata-se de diminuir a diferença de quantidade de informações disponíveis entre os agentes internos e externos de uma empresa. Ela pode funcionar com a divulgação de dados sobre a empresa ou sua gestão de negócios, sendo ideal mesclar ambas as formas.
A diferença de dados confiáveis sobre a organização entre o público interno e externo pode aumentar em ambos os lados uma desconfiança. Com isso, o mercado enxergará as ações da organização com certa dúvida e descrença, o que pode impactar as vendas, inclusive.
De forma geral, a transparência consiste em construir um relacionamento de ‘crédito’ com os stakeholders. Para isso é preciso informar e dar condições para que informações sejam coletadas de forma confiável e segura.
Ao construir essa relação e fornecer informações, as empresas conseguem melhorar a forma como os outros enxergam a marca. Além disso, o acesso a financiamentos é facilitado.
Este princípio diz respeito, principalmente, em colocar todos os sócios e acionistas em pé de igualdade. Para empresas que não têm capital aberto, isso pode parecer algo menos importante, mas não é.
Como senso de justiça em que sócios e/ou acionistas minoritários têm a mesma voz que os majoritários, esse ponto atrai novos investidores. Entretanto, esse princípio da governança corporativa não diz respeito somente aos investidores, mas a todos os stakeholders.
Sejam clientes ou fornecedores, os tratamentos devem ser iguais. Como diferentes stakeholders têm diferentes características, é possível distinguir as ações por agentes.
Dessa forma, os clientes, independente de quanto desembolsam, devem ser tratados com igualdade e receber a mesma atenção. Já os fornecedores, mesmo que uns ofereçam material com menos importância que outros precisam ser zelados.
Dessa forma, é possível criar medidas por grupos para melhor atender as necessidades. Ao fazer isso, as organizações mostram para futuros clientes e fornecedores que elas são justas, honestas e neutras, atraindo compradores e facilitando futuras negociações.
Podendo ser chamado de compliance, a responsabilidade corporativa consiste no cuidado que os responsáveis pela governança têm com a empresa. Eles precisam se atentar aos possíveis ganhos financeiros, mas também aos riscos e ameaças.
As decisões dessas pessoas afeta e é afetada, entre outras, pelas seguintes razões:
Ao gerir bem essas três questões, olhando com atenção os pontos fortes e fracos desses tópicos, os responsáveis conseguem garantir maior longevidade à corporação.
A busca pela conservação da entidade deve permear as decisões de curto, médio e longo prazo no que diz respeito a todas as questões acima.
Um programa de compliance eficiente olha com cuidado para todos os riscos à imagem e cofre da organização. Um caso comum de quebra da conduta e risco são as viagens corporativas.
Nessas ocasiões, o surgimento de diferentes tipos de fraude, desde apropriação indébita até o desperdício voluntário. Quando isso acontece, a corporação perde integridade e saúde financeira, já que o dinheiro está sendo mal gasto.
Evitar essas situações é fundamental, pois reembolsos de despesas irregulares podem parecer inofensivos, mas, quando esses ‘pequenos’ valores são somados, se mostram quantias expressivas.
Para garantir o compliance, as organizações podem lançar mão de diversas ferramentas. Desde tecnológicas, como as soluções Flash Expense, até manuais, como planilhas e auditorias financeiras.
As planilhas manuais podem ser uma certa dor de cabeça, já que construir uma do 0 pode levar algum tempo. Já a solução tecnológica talvez pode exigir algum estudo para saber qual a melhor solução.
Caso queira economizar tempo, baixe nosso Guia completo de auditoria de reembolso de despesas e veja como evitar essa situação nessa área da sua organização.
Para a governança corporativa, a prestação de contas é peça essencial, pois não só melhora a relação com os stakeholders, mas também promove a transparência. Esse princípio consiste em dar informações de forma pró-ativa e sempre que pedido.
Prestar contas de forma eficiente é fornecer dados sobre as decisões e situação organizacional a qualquer um que possa interessar.
Assim, fornecendo materiais além dos obrigatórios, de forma voluntária, tem-se maior longevidade e melhor relacionamento com o público interno e externo. Os documentos que podem diminuir a diferença de informações entre os diferentes agentes são:
A governança corporativa é reconhecida como uma ferramenta importante para as empresas modernas que querem melhorar seus resultados. Com a transparência e segurança que essas práticas trazem, organizações conseguem fortalecer suas marcas, reduzir as fraudes e irregularidades, além de facilitar investimentos.
Um caso comum em que o compliance é colocado à prova são as viagens e fraudes de cartão. Há empresas que perderam US$ 6 milhões ao longo de cinco anos por fraudes não detectadas no cartão corporativo.
Esse tipo de irregularidade pode ser detectado por meio de auditorias ou ferramentas tecnológicas que facilitem a visualização dos gastos.
Na Flash Expense, o analytics e relatórios, por exemplo, reúne todas as informações sobre as despesas corporativas em um único painel. Com ele, grandes volumes de dados podem ser analisados com maior facilidade.
Além disso, ele permite criar personalizações, montar gráficos automáticos e exportar dados sobre os gastos. Tudo isso em poucos cliques, visando a checagem completa do panorama financeiro e diminuição das fraudes.
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