O ponto de equilíbrio financeiro, também conhecido como break even point, é fundamental para um planejamento sustentável para a saúde financeira da empresa.
Ele ocorre quando a receita total da organização é equivalente à soma dos custos e despesas. Em outras palavras, é o ponto de equidade, marco que representa o momento em que a companhia deixa de gerar prejuízo para começar a dar lucro operacional.
Pode-se dizer, também, que é um referencial e, que a partir deste momento, é possível saber qual deve ser o faturamento para que o negócio “se pague” sozinho.
Neste artigo você vai entender o que é, para que serve, quais os diferentes tipos de pontos de equilíbrio, além da fórmula para calcular cada um deles de forma simples.
Como adiantamos anteriormente, o ponto de equilíbrio é um ponto de equidade em que as receitas totais e os custos ficam equivalentes em determinado período de tempo.
Isso significa que, se houver um faturamento menor do que o esperado, o prejuízo acontecerá, mas, por outro lado, se o faturamento for maior do que a previsão feita, o resultado é o lucro.
É neste momento que a companhia deixa de precisar de investimentos externos para operar, tornando-se auto sustentável.
Além disso, o ponto de equilíbrio também funciona como indicador de risco. Quanto menor for a dificuldade para atingi-lo, menor é o risco que os sócios têm de prejuízo, o que confere mais competitividade e, por sua vez, rentabilidade ao negócio.
O ponto de equilíbrio divide-se em três partes e cada uma delas tem a sua aplicabilidade específica.
Mostra qual é a quantidade de produtos ou serviços que é preciso vender para chegar ao lucro zero. É o ponto de equilíbrio entre despesas e receitas.
Aqui, são contabilizados todos os custos para que sua empresa possa operar, inclusive a depreciação de ativos.
Isso significa que, se a organização faturar menos do que foi planejado no orçamento para o ponto de equilíbrio contábil, ocorrerá prejuízo contábil. No entanto, se houver um resultado que supere as expectativas, a empresa estará gerando lucros.
Dessa forma, os gestores financeiros podem compreender a necessidade mínima para chegar ao ponto de equilíbrio e trabalhar junto às equipes de marketing e vendas com metas e outras ações.
Se você ainda não conhece sua margem de contribuição, aproveite para descobri-la calculando: receita menos - custos e despesas variáveis.
Este ponto é muito parecido com o contábil, mas conta com uma diferença principal: ele não leva em conta os valores de custos e despesas.
Como esses gastos não refletem no desembolso do caixa e o dinheiro não sai realmente dele, o ponto de equilíbrio financeiro é mais “pé no chão”.
Na fórmula, são retirados a depreciação de bens, que são quanto os ativos perdem o valor com o passar do tempo.
É levado em consideração, além dos gastos fixos, o custo de oportunidade. Esse custo pode ser entendido como o valor que se deixa de ganhar por aplicar dinheiro no negócio em vez de outros investimentos, por exemplo.
Diferentemente do lucro zero, previsto no ponto de equilíbrio contábil, isso quer dizer que é previsto um lucro líquido mínimo desejado.
Agora que você já conhece os diferentes tipos de ponto de equilíbrio e, provavelmente, já está pensando em como calcular na sua empresa, que tal mostrarmos um exemplo prático?
Imagine que sua empresa vende um produto por R$50 e o custo de produção é de R$30. Ou seja, sua margem de contribuição será de R$20, ou 40% do valor final.
Se a companhia vende mil produtos, em média, por ano, haverá um custo anual de R$30.000,00 que, mantendo a margem de contribuição em 40%, mostrará que o ponto de equilíbrio é de aproximadamente R$75.000,00.
Para descobrir isso, aplicamos a fórmula:
Assim, podemos afirmar que essa empresa alcançará o ponto de equilíbrio após o marco de R$75.000,00 de faturamento.
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