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Desde o século 19, a palavra em latim “carraria” – que em uma tradução literal seria “carreira” – é utilizada para determinar a jornada de um profissional em seu trabalho. Com o tempo, novos conceitos foram atribuídos a essa palavra, incluindo o plano de carreira.
Um plano de carreira nada mais é do que as etapas pelas quais o colaborador deve passar em uma empresa até chegar ao seu objetivo profissional final.
Normalmente, esse objetivo está ligado a um cargo de chefia no seu setor de atuação, mas também pode estar relacionado a uma carreira completamente diferente da que ele atua no começo de sua jornada, por exemplo.
Continue a leitura para saber mais sobre o tema.
O plano de carreira, como é entendido atualmente, pode se dividir em três tipos diferentes. Veja o conceito de cada uma dessas classificações:
Esse é o plano de carreira mais flexível de todos, pois não tem como objetivo um tipo de atividade, mas sim um propósito bem-estabelecido pelo profissional. Ele demanda muita adaptação e versatilidade por parte do colaborador, a fim de que ele atinja seus objetivos.
Para isso, o colaborador pode passar por diversas funções na empresa, sem se importar tanto com o tipo de suas atribuições, mas sim em executá-las da melhor maneira possível. Dessa forma, ao final, ele pode atingir o seu objetivo.
Já o plano de carreira em Y tem uma visão mais idealista de carreira e jornada percorrida pelo profissional. Isso significa que ele vai querer utilizar os conhecimentos adquiridos na sua formação durante a sua trajetória na empresa.
Ao fazer isso, o colaborador percorre uma carreira de certa forma linear, tendo apenas uma grande escolha para ser feita ao final: ir para uma função de gestão ou para uma função mais técnica, com a característica de especialista na área.
Por fim, nesse plano de carreira, a trajetória do profissional é a menos linear possível, sendo repleta de desafios e novas oportunidades durante todo o tempo em que ele permanece na empresa. Aqui não há linearidade, devendo o colaborador atuar em funções tanto técnicas quanto de gestão.
No plano de carreira em W, não existe a necessidade de atuar apenas com a formação do colaborador, uma vez que ele deve ter uma atuação mais versátil na empresa, trabalhando com diversas atividades para se tornar um profissional muito mais completo.
Para fazer a melhor escolha em relação ao plano de carreira, é importante medir expectativas de acordo com o que a empresa tem a oferecer ao colaborador. Pode ser que a visão do profissional seja muito mais a de um plano de carreira em Y, mas a empresa deseja que ele atue em um plano de carreira W.
Dessa forma, é importante conversar com o time de Recursos Humanos (RH) e com as lideranças do setor, deixando claro os objetivos de carreira traçados pelo colaborador para que tanto empresa quanto profissional possam chegar a um meio termo.
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