Flash Talks #2: ainda faz sentido falar em plano carreira?

Na era da transformação digital, cargos e profissões se transformam o tempo todo. E aí vem a dúvida: faz sentido pensar em plano de carreira neste cenário?

Convidamos o especialista em carreira Yuri Trafane, representante da Gallup no Brasil e CEO da Ynner, eleita uma das 5 melhores empresas de treinamento e desenvolvimento no Brasil, para responder essa pergunta no segundo episódio do Flash Talks.

Com mais de 20 anos de experiência em projetos de empresas como Nestlé, Ambev, Amil, Basf, 3M e Coca-cola, Yuri mostra que a questão não são as mudanças em curso no mercado de trabalho, mas a maneira como o plano de carreira é encarado.

Segundo ele, o plano de carreira precisa ser do funcionário, não da companhia ou do RH. Ou seja, a pessoa deve refletir sobre seus objetivos e, em parceria com a companhia, desenhar um plano para chegar lá. Alana Azevedo, diretora de pessoas e cultura da Flash, concorda.

“Na Flash nós trabalhamos com o plano de voo, em que os colaboradores desenham junto com o líder a trajetória que desejam construir aqui dentro de acordo com interesse, potencial e competência. E vamos desenvolver este profissional para chegar no ponto desejado”, diz a executiva.

Para Yuri, construir uma trajetória profissional bem-sucedida depende de uma habilidade essencial: aprender a aprender. “Se o profissional souber fazer isso, a cada etapa da vida em que precisar redirecionar a carreira, terá o software mais importante: o aprendizado."

Questionado por Alana sobre o que é importante neste processo, Yuri é taxativo: feedback, pois é esta prática que alimenta a visão de onde estamos e para onde queremos ir. “É muito importante que os gestores entendam que dar feedback significa, antes de tudo, ajudar a pessoa a se desenvolver a partir das próprias conclusões." “O líder é um catalisador do desenvolvimento do liderado.”

Assista ao teaser do Flash Talks:

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