O termo fintech (tecnologia financeira), é aplicado para se referir a softwares e diversas outras tecnologias de última geração que são usadas por empresas que oferecem serviços e soluções financeiras diferenciados, aprimorados e automatizados.
As fintechs têm tido uma presença cada vez maior em nossas vidas. Os avanços rápidos e práticos que elas permitem, a exemplo dos pagamentos móveis, mudaram a forma como muitas pessoas têm gerenciado suas finanças.
Nos próximos parágrafos, você poderá conhecer melhor o que é uma fintech, além de estar por dentro de quais os setores que elas dominam. Acompanhe!
Em linhas gerais, o termo fintech pode ser usado para qualquer tipo de inovação relacionada a maneira sobre como as pessoas fazem negócios, desde uma facilidade maior para uma transação bancária, passando pela invenção do dinheiro digital até a contabilidade e gestão de custos.
Inicialmente, a tecnologia financeira dizia respeito às tecnologias de computador que eram aplicadas ao back office de firmas de comércio e bancos. Hoje, trata-se de algo muito mais amplo, abrangendo uma variedade de intervenções tecnológicas nas finanças pessoais e comerciais — depósito de cheque via smartphone, transferências de dinheiro, gerenciamento de investimentos e arrecadação de dinheiro, por exemplo.
Então, agora que entendemos melhor o que é uma fintech, é natural querer saber como ela está sendo usada em 2020 ou, ainda, quais são seus principais modelos. É isso que vamos ver logo a seguir por meio de alguns exemplos.
Empresas como a GoFundMe, Kickstarter e Patreon ilustram bem fintechs fora dos bancos. Tais plataformas de crowdunding permitem que qualquer pessoa possa receber dinheiro de terceiros, seja por meio de plataformas próprias ou apps, permitindo que empresas e indivíduos tenham como angariar fundos de diversas fontes em um único lugar.
O blockchain e as criptomoedas são ótimos exemplos de uma fintech em ação. As trocas de criptomoedas conectam usuários a um sistema de compra e venda, como o popular bitcoin. Mas, para além da criptografia, os serviços de blockchain desenvolvidos e aperfeiçoados com frequência, ajudam a reduzir as chances de fraude.
Embora as criptomoedas e até mesmo o blockchain levantem discussões sobre seus usos controversos em tecnologia financeira, o fato, é que nos últimos anos esses meios, certamente, passaram a ter um peso muito maior no mundo dos investimentos.
É bem provável que a maioria dos usuários intensos de smartphones faz uso de algum tipo de forma de pagamento móvel. Por meio de tecnologias cada vez sofisticadas, surgiram no mercado fintechs que colocaram à disposição do consumidor soluções para pagamento, troca de dinheiro, pedidos de empréstimos, entre outros. Nubank, Neon, PagSeguro e PicPay são alguns exemplos das atuantes nessa área.
Nos últimos tempos, um dos usos mais comuns da fintech e que tem crescido exponencialmente em popularidade, é a gestão de custos e criação de orçamentos por meio de aplicativos.
Até então, criar um processo de análise de custos ou de gestão de reembolso, por exemplo, ocupava boa parte do tempo do setor financeiro da empresa. Isso, sem contar que fraudes e perdas eram um problema recorrente, afinal, dependendo do fluxo poderia haver gargalos onde essas falhas fossem ser cometidas.
O fato é que esses problemas começaram a ficar no passado graças as fintechs focadas em soluções de gestão que permitiram que pessoas e empresas pudessem fazer um controle de forma prática e eficiente de suas despesas e receitas além de outros recursos.
O aplicativo Flash Expense, que ajuda simplificar e criar relatórios de despesa e reembolso de despesas é um exemplo dessas soluções.
Para muitas pessoas fintech e startup são sinônimos. De fato, podem ser muito parecidas, mas há diferenças muito importantes. Por isso, a título de esclarecimento vamos falar sobre isso.
De forma direta, uma startup é uma empresa em fase inicial e inovadora focada em tecnologia. Em alguns casos, apesar do potencial, pode ainda não dar lucro.
Já uma fintech atua exclusivamente com serviços financeiros e que, sim, pode e se preocupa com inovação e com as aplicações das tecnologias disponíveis no mercado. As fintechs até podem ter tido se iniciado como uma startup, mas se concentram no setor financeiro.
Podemos categorizar os usuários de soluções de tecnologia financeira em quatro grandes grupos: 1 – B2B para bancos; 2 – Os clientes empresariais desses bancos; 3 – B2C para pequenas empresas e 4 – Consumidores.
É claro que a medida que surgem novas tendências indicando a necessidade de novos serviços e maneiras diferentes de lidar com as informações, análises e dados, mais oportunidades surgem para as fintechs, assim como os grupos citados acima tendem a estar cada vez mais integrados e menos distantes um do outro.
Os consumidores são um grupo que merece atenção, pois nessa categoria, assim como ocorre com a maioria das novas tecnologias, quanto mais jovem for o indivíduo, mais predisposição a entender e usar as soluções de uma fintech ele terá.
Essa mesma observação pode ser percebida em pequenas empresas: as mais novas no mercado estão mais dispostas e tem mais flexibilidade para recorrer as fintechs.
O futuro das fintechs será muito impactado por tecnologias ainda emergentes e outras que surgirão lá na frente. Marketing orientado a dados e inteligência artificial são alguns pontos importantes de serem considerados.
Um aplicativo de gestão, por exemplo, poderá ser desenvolvido tendo como objetivo aprender com a realidade da empresa, ajudando o gestor a ver falhas e problemas muitas vezes ocultos, assim como poderá ajudar a desenvolver melhor os processos com base no funcionamento das atividades da organização.
Vale lembrar que uma fintech tende a ser um ótimo adaptador de avanços tecnológicos. Uma rápida olhada na área deixa claro que tecnologias automatizadas de atendimento, IA para auxiliar os clientes na execução de tarefas rotineiras e interfaces personalizáveis não são coisas que incomodam ou assustam empresas da área.
A fintech veio para mudar e revolucionar a maneira como as coisas estavam sendo feitas. Se sua empresa ainda não faz uso das soluções em tecnologia financeira, é o momento certo para pensar nisso!
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