RH

O papel do RH na transformação ágil das organizações tradicionais

Por Flash · 24 ago 2021
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Outra palestra que aconteceu no segundo dia do RH Summit foi realizada por Andrea Iorio, palestrante, investidor e autor de best-seller. Com carisma e muito conhecimento de causa, Iorio falou sobre O papel do RH na transformação ágil das organizações tradicionais, e a conversa foi mediada pela curadora Jéssica Martins.

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O primeiro tópico abordado foi a questão do mindset ideal para promover mudanças por meio da transformação digital. Falou-se sobre o papel do RH nas empresas para se adequar às transformações digitais principalmente em relação a metodologias ágeis.

O palestrante iniciou a sua fala comentando um pouco sobre as mudanças que o RH precisa fazer, ressaltando que elas devem ocorrer primeiro internamente, e depois devem ser escaladas para toda a empresa. Nesse contexto, ficou entendido que as mudanças devem ocorrer de dentro para fora quando falamos sobre a transformação ágil.

Muitas vezes, as empresas e seus líderes têm bastante vontade de fazer a transformação, mas acabam sendo barrados por uma falta de entendimento de como a fazer e de como mostrar que os processos realizados com a metodologia ágil possuem relevância.

Assim, é preciso mostrar o que é a transformação ágil, por que ela é importante e qual é a sua utilidade dentro da empresa. Junto a isso, é essencial não terceirizar a transformação para outros setores da empresa, pois ela começa, de fato, dentro do RH.

O setor deve destrinchar os passos necessários para a implementação da transformação ágil, bem como criar e aplicar planos de ação dentro do próprio RH. Somente depois dessa compreensão e vivência devemos levar isso para outros setores da empresa.

A curadora da palestra pediu para que Andrea comentasse a questão errônea da utilização do Ágil como tendência e menos como base para gerar transformação dentro das empresas.

O palestrante ressaltou que, independentemente dos níveis de maturidade da empresa, não é possível priorizar o que o mundo e o mercado pedem de acordo apenas com a realidade da organização.

As condições externas do mercado pedem uma transformação, então, é a empresa quem precisa se adaptar. Quem acaba deixando o contexto externo de fora fica atrasado em relação aos concorrentes, o que tem um grande custo quando a mudança começa a se tornar essencial.

Para trazer essa transformação de maneira segura e sem abalar estruturas importantes, segundo Andrea, é preciso seguir quatro pilares muito importantes da transformação ágil:

  • Tecnologia;
  • Processos;
  • Estrutura de governança;
  • Pessoas.

Os últimos dois são os mais importantes e dependem muito da atuação do RH. É claro que a tecnologia deve ser utilizada para transformar; os processos também devem ser atualizados, assim como as metodologias.

No entanto, o que realmente importa é a estrutura de governança, que vai levar o mindset adequado para os colaboradores, e as pessoas que vão fazer parte dessa transformação.

É preciso transformar as pessoas para incorporar a metodologia ágil, a qual é composta por mais rapidez, uso de dados, maior colaboração e tolerância. Para isso, o RH deve estar focado na transformação e nas formas de introduzir as novas metodologias e tecnologias.

Jéssica também fez uma reflexão sobre os desafios da quebra de paradigmas dos profissionais de RH. Muitas vezes, a empresa exige a transformação e o mercado também; já há uma cultura que permite as mudanças, mas o profissional ainda não tem esse entendimento.

Iorio explica que as pessoas acabam utilizando processos burocráticos que já dão algum resultado para se protegerem.

“O ser humano costuma se apegar ao sucessos do passado” – Andrea Iorio

Para conseguir mudar essa mentalidade, ele sugere que os profissionais façam perguntas diferentes das que normalmente fazem. É interessante se colocar no lugar de profissionais de outros setores para tentar entender o que eles esperam do RH. Assim, aos poucos, o profissional vai se desprendendo de antigos padrões.

A geração Z está cada vez mais se importando menos com altos salários e mais com a cultura da empresa, as chances de desenvolvimento e a sustentabilidade ética da organização.

Ou as empresas mudam os pensamentos obsoletos e começam a agir de acordo com as mudanças externas, ou se prendem ao passado e acabam abrindo mão dos melhores candidatos e de processos mais ágeis.

Atualmente, o mundo acontece em tempo real. No mundo analógico, existia tempo, e o tempo era tolerado de forma relativamente tranquila. Hoje em dia, não se tem mais tempo para isso. As pessoas criam expectativas sempre que as práticas e as tecnologias avançam.

Andrea ainda comentou sobre o grau de maturidade de cada setor dentro de uma empresa. Mesmo que esse grau seja diferente, os desafios principais continuam os mesmos. É preciso haver uma mudança de mindset para que a transformação ocorra verdadeiramente.

É muito interessante começar pequeno e depois ir escalando a transformação ágil dentro da empresa. Não é preciso aplicar Scrum em todos os processos; é possível utilizar alguns de seus conceitos e diminuir o tempo das reuniões, por exemplo. Isso faz com que a cultura da empresa vá mudando aos poucos.

Chegando ao final da palestra, Jéssica perguntou sobre os desafios de aplicar as metodologias ágeis em empresas com muitos colaboradores. Andrea explicou que é preciso criar estratégias que favoreçam e incentivem as transformações.

“Qualquer tipo de transformação de mindset e comportamento não passa por um ensino formal” – Andrea Iorio

Iorio afirma que treinamentos são importantes, mas o contexto todo da empresa deve estar com o mindset adequado, e especialmente entendendo o porquê das mudanças propostas.

É preciso entregar um propósito para que os colaboradores realmente comecem a aplicar a transformação ágil, assim como é essencial deixar as metodologias mais fáceis e intuitivas para todos os envolvidos.

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