Um evento bastante interessante do RH Summit 2021 foi o GPTW MULHER, realizado pelo Great Place To Work, trazendo à tona vozes femininas para abordar o lugar da mulher no mercado de trabalho, diversidade e inclusão, e também para premiar as melhores empresas para mulheres trabalharem, segundo pesquisa feita pela instituição.
A palestra também contou com convidadas muito importantes falando sobre as questões das mulheres, como a jornalista Renata Lo Prete.
Durante o evento, foi discutida a equidade de gênero, além de trazer dados de mercado que refletem a participação feminina e aspectos que tangenciam a empregabilidade de mulheres.
Pautas como ascensão feminina, participação de lideranças, impactos da pandemia e outros assuntos que se tornam cada vez mais importantes e urgentes foram discutidos, trazendo como voz mulheres de destaque, como a Luiza Helena Trajano, do Magalu.
A diversidade de gênero não pode parar; o ambiente de trabalho deve ser um espaço para todas as mulheres, transformando um mundo em lugar de maior diversidade, inclusão e pertencimento.
Notou-se uma queda na participação feminina nas empresas no ano passado, a pior empregabilidade desde 1990. Além disso, 2020 fechou com saldo negativo para as mulheres, mas positivo para os homens – o que só confirma os dados.
Outro ponto levantado diz respeito à sobrecarga que mulheres têm passado durante o período pandêmico e o esgotamento físico e mental, pontuando que o maior gargalo das empresas está no momento em que mulheres ascendem para cargos de liderança.
Durante o painel, abordou-se que a corrida em direção à igualdade de gênero é uma maratona, e que às vezes é preciso refletir, respirar, descansar e continuar seguindo com consistência.
Um momento importante foi a discussão relacionada às pessoas com deficiência (PCD). Para isso, foi abordado a questão do capacitismo, que é quando há subestimação de uma pessoa em função da sua deficiência. Também foi discutida a questão dos privilégios e da meritocracia, que só é justa quando são oferecidas oportunidades iguais para todos.
Alertou-se também sobre a necessidade de ser empático com o outro, a autovalorização como pessoa e que a aceitação social só acontece quando há uma autoaceitação. Além disso, falou-se sobre a necessidade de trabalhar em uma agenda de diversidade, entendendo as estruturas dos preconceitos e a equiparação das oportunidades.
Ao final, foi anunciado o pódio com as organizações vencedoras de melhores empresas para trabalhar. Entre as de médio porte, em terceiro lugar ficou a RD Station; em segundo, a Stryker do Brasil; e em primeiro, a Bristol Myers Squibb. Já entre as de grande porte, em terceiro lugar ficou a Johnson & Johnson; em segundo, a Dell Technologies; e em primeiro, o Mercado Livre.