De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos e o principal motivo é a falta de um bom planejamento financeiro e estratégico. É necessário prever erros antes que os mesmos aconteçam, mas como isso é possível?
Uma empresa sem uma boa gestão de risco corre alguns perigos. Por isso, vamos discorrer mais sobre esse assunto e entender, de fato, o impacto que o gerenciamento de risco pode trazer para a gestão financeira da empresa.
A melhora contínua pode ser mantida com a gestão de riscos corporativos bem aplicada.
É possível identificar oportunidades e ameaças, salvando companhias de algum erro fatal que comprometa sua saúde financeira.
Qualquer organização atuante no mercado está sujeita a riscos financeiros diversos, até mesmo em operações autossuficientes, os riscos operacionais e logísticos podem surgir e atrapalhar o faturamento. Logo, entender como gerenciá-los é fundamental.
A gestão de risco é o cálculo da probabilidade de um imprevisto ou problema pecuniário afetar a empresa em médio ou longo prazo. Essa prática estrutura planos de ação para se, caso algum problema aconteça, não interfira no financeiro da empresa.
Dessa forma, a gestão de risco é o conjunto de ações elaborado para identificar a origem, classificação, probabilidade e impacto de um possível prejuízo financeiro.
Além dessa elaboração de ações também são as estratégias usadas para recuperação e controle de danos como forma de diminuir o impacto e achar a melhor solução.
A gestão de risco, ou avaliações de risco, então, permite o conhecimento prévio dos seguintes pontos;
Para a gestão de risco funcionar é preciso considerar os indicadores financeiros da empresa em questão.
Segundo o IBGE, antes mesmo da crise econômica causada pela pandemia, 70% das empresas fundadas no Brasil, fechavam as portas em menos de 10 anos de atividade.
A prática de gerir os riscos pode impulsionar o desenvolvimento da empresa, criar novas oportunidades de negócios, aumentar a competitividade, gerar valor para a empresa, otimizar o capital de giro, etc.
Implementar a estratégia de gerenciamento de risco traz incontáveis benefícios para a empresa e seus colaboradores.
Com a gestão de risco implementada, é possível reconhecer uma série de melhorias que podem ser reconhecidas a curto e longo prazo.
Ações preventivas sempre são soluções mais acessíveis do que ações corretivas. A redução de custos também está ligada a driblar custos e perdas, uma vez que analisa e elimina gastos desnecessários para a companhia.
Outros gastos como impostos, multas, indenizações e ações trabalhistas também são reduzidos quando uma boa gestão de riscos é realizada. Entender quais são as tributações corretas, os prazos de pagamento e um controle eficiente de recursos humanos é fundamental para fugir desse tipo de despesa.
Para implementar a gestão de risco são necessários processos, tecnologias e organização. Todos esses passos influenciam diretamente no padrão da empresa.
Essa mudança é notada pelos seus clientes, fornecedores e colaboradores.
A prevenção de riscos proporciona aos colaboradores maior segurança e confiança para realizar suas funções. O gerenciamento de riscos melhora o clima organizacional, mantendo a satisfação dos colaboradores.
Todos os negócios correm riscos inesperados que podem ser fatais para uma empresa, mas com a gestão de risco e com os colaboradores alinhados, esses riscos fatais podem ser previstos e evitados.
A automatização de processos financeiros também é um excelente caminho para reduzir falhas humanas e conduzir procedimentos com mais segurança.
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O Compliance nada mais é do que o cumprimento das leis, ou seja, quando a empresa está completamente de acordo com as leis vigentes do país.
A abordagem integrada de Compliance e gestão de risco melhora a comunicação interna e externa, permite que a empresa se destaque no mercado competitivo e aumenta a produtividade da equipe.
Ambos são atividades que integram a boa Governança Corporativa, ajudando na prevenção de riscos e ameaças legais e segurança dos ativos.
Os riscos na empresa podem surgir de diversas formas, com maior ou menor capacidade de impacto. Mesmo existindo fontes de ameaças que são, praticamente, imprevisíveis, a maior parte é conhecida e possível de prever.
Tudo aquilo que pode colocar em risco a operação diária da empresa, é considerado risco operacional.
Funcionários, maquinário com avarias, falta de suplementos, processos, falha em sistemas, etc. Todos esses fatores se encaixam na categoria de risco operacional.
O risco de liquidez pode surgir com a má administração do fluxo de caixa, contas que a data do pagamento não casa com a data de fluxo do caixa, etc.. Tudo isso pode causar uma falha nos pagamentos e nos compromissos financeiros da empresa, causando juros e problemas monetários.
O risco de crédito se dá quando alguma das partes não consegue arcar com a dívida, não mantém os pagamentos em dia, causando inadimplência.
A consequência dessa situação é a dificuldade da empresa conseguir créditos futuros, prejudicando a possibilidade de novos negócios, além disso, o fluxo de caixa também diminui.
Não existe uma fórmula para fazer a gestão de risco, muda de acordo com o tipo de riscos e do tipo de negócio. Porém, o que existe é um caminho pré determinado a ser seguido, são três passos: planejamento, direção, organização e controle dos riscos (internos e externos).
Para ilustrar, vamos pensar em um exemplo de risco operacional: você é o responsável financeiro de uma empresa que trabalha com a produção de roupas. Consequentemente, lida com máquinas de grande porte na confecção.
Como em qualquer empresa, você sabe que está sujeito a alguns riscos diários como funcionários doentes, maquinário com defeito, atraso em pagamentos, entre outros.
Um desses riscos acontece: uma das suas máquinas deixa de funcionar, atrapalhando e atrasando a produção.
A partir do estrago, você provavelmente terá custos de reparo e ainda precisará cumprir com os prazos de entrega dos pedidos que seriam produzidos naquela máquina. Caso contrário, o atraso também afetará na satisfação dos clientes.
Não é possível prever quando, exatamente, o equipamento pode quebrar e desencadear todos os problemas. No entanto, quando a gestão de riscos é feita corretamente, é possível antecipá-los e criar planos de contingência para amenizar os impactos.
No caso de perder capacidade de produção, é possível imaginar efeitos negativos e até prejuízos. Não atender aos pedidos impacta o fluxo de caixa, gera insatisfação de clientes, má reputação de mercado e até perda de contratos.
Se a máquina precisar de uma manutenção mais complexa, o custo também afeta o caixa da empresa. Em casos mais extremos, o maquinário pode até precisar ser substituído, criando um novo – e imprevisto – custo adicional bem relevante.
A partir desse exemplo, é possível desenhar uma infinidade de outras hipóteses que podem se enquadrar na gestão de riscos. Funcionários doentes ou de folga, atrasos de pagamentos, além de outras situações, devem estar previstas para afastar problemas.
Logo, entender os riscos de ocasiões que podem ocorrer é uma etapa indispensável. Com essas previsões em mãos, será mais fácil elaborar um plano de gestão que abordará ações que devem ser tomadas em cada uma dessas situações.
Para criar um plano básico de gestão de risco você pode seguir cinco passos básicos:
O primeiro passo é definir qual o propósito da gestão de risco. Um projeto específico? Um planejamento estratégico, ou um departamento em particular?
Após definir qual o propósito da gestão de risco, é necessário identificar quais são os riscos que a área pode enfrentar.
Os riscos podem ser identificados em um brainstorming com todos os colaboradores que tenham uma relação direta com a área em que será aplicada a gestão.
Um adendo importante nesse passo é não ignorar nenhum dos riscos apresentados, por menor que eles pareçam.
Cada risco identificado deve ser avaliado qual a probabilidade da situação vir a acontecer. Classifique também qual o possível impacto que a situação pode trazer.
A probabilidade de impacto pode ser dividida em Baixa, Média e Alta.
Na gestão de riscos também entram despesas fixas e variáveis, como folha de pagamento, insumos de matéria prima, reembolso de despesas, aluguel de sala comercial ou imóvel, etc.
Agora você pode estruturar um plano de gestão de risco para o seu negócio, sempre mantendo em mente duas palavras: Mitigação e Contingência.
Mitigação significa reduzir as chances de um risco acontecer e contingência tem como objetivo final reduzir o impacto do risco, caso ele aconteça.
Nessa etapa também são definidas quais ferramentas para gestão de risco podem trazer mais segurança e eficiência para o plano.
A ISO 31000 é a norma internacional de gestão de risco, e pode ser uma boa maneira para você começar a implementar a gestão no seu negócio.
Seguindo a ISO 31000, para uma boa avaliação de risco é necessário:
Uma gestão de riscos eficiente precisa englobar aspectos operacionais, gerenciais e, claro, financeiros. Não à toa, grande parte das empresas que vão à falência pecam no controle interno e acabam tendo perdas financeiras substanciais.
A falta de controle sobre os gastos da companhia é uma das principais dores de gestores não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Sem um sistema de gestão que funcione, até cenários de crescimento podem significar a ruína da empresa.
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