O quinto dia do RH Summit, que está em sua quinta edição, trouxe a palestra Gestão de Pessoas em Portugal: Panorama e necessidades, com Edgar Saraiva, business development & consulting na Great Place to Work. Edgar apresentou perspectivas sobre a gestão de pessoas em Portugal, apontando reflexões.
O painel começou mostrando o caráter exploratório de Portugal, o fato do país possuir apenas 0,1% de empresas grandes e o conjunto de empresas pequenas ser bem forte. Além disso, a palestra ainda chama atenção para a ausência de RH em certas empresas, onde as pessoas que assumem esse setor estão mais focadas em fatores administrativos ou jurídicos.
Além disso, também foi mostrado que a liderança não possui uma visão estratégica das pessoas, possuindo certa dificuldade em perceber os impactos que os colaboradores têm no negócio.
Os líderes possuem o foco na criação de riqueza e gestão de recursos, e as pessoas são apenas instrumentos para isso. Assim, a ausência de uma gestão de pessoas faz com que problemas surjam no ambiente interno da empresa, os quais poderiam ser extintos com a existência de estratégias eficientes (que podem ser simples).
Dessa forma, é interessante as pessoas focarem no básico para que os frutos sejam gerados. As empresas devem criar alicerces a fim de que sejam oferecidas relações de confiança e lealdade entre a empresa e os colaboradores.
Caso não exista uma intenção transparente da organização em fazer o ambiente o mais positivo possível, a transformação das pessoas será mais complicada.
Quando a confiança é criada, existe mais possibilidade das pessoas apresentarem suas fragilidades e cooperação, gerando algo com propósito. Apesar de criar estratégias simples, o indicado não é criar situações simplistas.
“Simplicidade é reflexo de algo que não é simplista” – Edgar Saraiva