Muitas empresas ignoram a necessidade de se fazer uma boa gestão de custos. E, dessa forma, acabam perdendo eficiência em preço e em alguns casos indo até mesmo à falência.
Fazer uma gestão de custos corretamente é fundamental nos dias de hoje onde a concorrência está cada vez maior, e a tecnologia permite que uma empresa possa vender os seus produtos para qualquer lugar.
Quer entender mais sobre gestão de custos e como fazê-la corretamente? Acompanhe este conteúdo até o final!
O primeiro passo para se fazer uma correta gestão de custos é saber classificar os custos da sua empresa e, para isso, é preciso dividi-los em três categorias diferentes: custos fixos, custos variáveis e custo da mercadoria vendida.
Veja logo abaixo o conceito de cada um deles:
O custo fixo é, na verdade, o maior vilão do seu negócio. Pois, independentemente do volume das suas vendas ele estará lá. O custo fixo é, basicamente, tudo aquilo que não está ligado diretamente com a venda.
Como exemplos de custo fixo podemos citar o aluguel, a fatura de energia elétrica, a conta de água, a folha de pagamento, os encargos sobre a folha de pagamento, a mensalidade do contador, o telefone, dentre outros custos.
É importante entender que o conceito de custo fixo não diz respeito a um custo que não tem nenhuma variação de preço. O conceito diz que o valor do custo fixo não varia de acordo com a venda. Por isso, gastos com material de escritório, por exemplo, são fixos, mesmo variando mensalmente.
O custo variável é aquele que varia mensalmente de acordo com as vendas. Ou seja, quanto mais você vender maior será o custo variável, e quanto menos vender menor será o custo variável.
Normalmente os custos variáveis são apenas impostos, comissão, participação no lucro da empresa e frete. Para você saber contextualizar um custo variável basta se perguntar: Se minha venda fosse zero, eu teria esse custo?
O custo da mercadoria vendida é o valor pago da matéria-prima que irá compor o seu produto. No comércio, é o valor pago ao fornecedor pelo produto acabado que será vendido pela sua empresa.
Muitas empresas classificam esse custo como variável, pois ele também varia de acordo com a venda da empresa, sendo que se não vender nada, esse custo é zero. Contudo, para fins didáticos ele deverá ser separado.
Após conhecer a classificação dos custos é importante fazer um correto levantamento dos mesmos. Criar desse modo uma planilha, ou até mesmo um software, que possa auxiliar nesse processo é um bom começo.
É importante lançar diariamente todo o custo realizado no dia. Seja uma bala ou a compra de matéria-prima, este gasto deverá ser lançado no local correto de sua classificação. Esse levantamento é fundamental para entender para onde está indo o dinheiro da empresa.
Principalmente empresas que trabalham com vendedores externos, no qual é necessário realizar reembolsos constantemente. Por isso, é essencial que se crie um método organizacional para evitar gastos desnecessários.
Quer ter uma planilha para controlar os gastos de viagem? Baixe gratuitamente o nosso relatório de reembolso de despesas de viagens!
Depois de feito no mês o levantamento de todos os gastos, classificando-os corretamente, é importante fazer uma avaliação do que poderá ser cortado pela empresa.
Nesse ponto é válido buscar reduzir primeiramente os custos maiores. Afinal, são eles que representam o maior problema. Com isso, a margem do seu negócio irá se ampliar e, consequentemente, o lucro líquido também irá aumentar.
A análise minuciosa de custos é fundamental, tanto para os cortes desnecessários, quanto para precificar corretamente o seu produto.
Feito o correto levantamento do custo você conseguirá precificar corretamente o seu produto. Pois saberá o percentual a que cada custo representa do seu faturamento. Vamos entender:
Imagine um exemplo, onde todos os custos fixos somados chegaram ao valor de R$25 mil e sua empresa fatura em torno de R$100 mil. Logo, para transformar o custo fixo em percentual, basta dividi-lo pelo faturamento, da seguinte forma:
% Custo Fixo = (Custo Fixo / Faturamento) * 100
Nesse exemplo teríamos:
% Custo Fixo = (R$ 25.000 / R$ 100.000) * 100 = 25%
Os custos variáveis, diferente dos custos fixos já são dados em porcentagem. Um exemplo, você pode pagar 7% de imposto, 10% de comissão e 5% de frete. Desse modo, os custos variáveis somados representam nesse exemplo, 22%.
O custo da matéria-prima é dado em valor unitário. Se for uma indústria é preciso saber exatamente o consumo da matéria-prima sobre cada produto, se for um comércio é mais fácil, basta pegar o valor pago ao fornecedor pelo produto.
Bom, vamos imaginar nesse exemplo acima, que a empresa venda externamente chocolates. E que somado todas as matérias-primas, chegou-se ao valor unitário de R$ 2,00.
Para precificar esse produto basta aplicar a seguinte fórmula:
Preço de Venda = Custo da Mercadoria Vendida / ((% Custo Fixo + % Custo Variável + % Lucro Líquido) / 100).
O lucro líquido quem define é a própria empresa, e vamos supor que queiramos trabalhar com uma margem de 10%. Então, no exemplo teríamos:
Preço de Venda = R$ 2,00 / (( 25 + 22 + 10) / 100) = R$ 2,00 / (57 / 100) = R$ 2,00 / 0,57 = R$ 3,51.
Nesse exemplo, o preço ideal de venda para pagar todas as despesas e sobrar 10% para a empresa nesse produto é de R$ 3,51.
Como você pode notar, é extremamente importante classificar os custos e saber precificar o produto corretamente para que sua empresa sobreviva no mercado.
Contudo, para se chegar ao valor da matéria-prima correta, fazer esse cálculo para cada produto e lançar corretamente todos os custos é fundamental o auxílio da tecnologia. Pois, dificilmente a empresa conseguirá realizar isso manualmente.
Buscar softwares que garantam uma boa gestão das despesas de viagem, bem como sistemas que auxiliem no momento de lançar os custos e precificar os produtos é a chave para o sucesso da sua empresa.
E, agora que você já sabe como fazer uma gestão de custos eficiente, chegou o momento de aprender mais. Assine nossa newsletter e fique por dentro de todas as novidades do mercado! Aproveite e continue lendo o blog da ExpenseOn