Flexibilidade no trabalho: entenda o que está por trás da tendência

Pesquisas apontam que trabalhadores brasileiros tendem a mudar de emprego mais por flexibilidade no trabalho do que por aumento salarial.

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A flexibilidade no trabalho se tornou uma das principais razões pelas quais os trabalhadores estão mudando de emprego, um movimento que transcende a busca por melhores salários.

De acordo com a última edição do Índice de Tendências do Trabalho da Microsoft, impressionantes 71% dos trabalhadores brasileiros afirmam que hoje estão mais inclinados a colocar sua saúde e bem-estar acima das exigências profissionais do que antes da pandemia.

A 15ª edição do guia salarial da Robert Half também aponta que 43% dos profissionais valorizam mais os benefícios da flexibilidade no trabalho do que o próprio salário ao avaliar uma oportunidade de emprego.

Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half, enfatiza a importância de adotar o trabalho híbrido. Ele considera essa modalidade um "reflexo dos novos tempos" e adverte que, sem essa adaptação, as empresas podem ficar presas a um modelo ultrapassado que "não dá indício algum de que voltará a ser como era".

Sendo assim, está claro que modelos flexíveis como o home office e o trabalho híbrido vieram para ficar, sendo decisivos para muitos trabalhadores ao escolherem a empresa onde desejam trabalhar.

Além disso, a priorização da qualidade de vida e bem-estar tem se destacado mais do que nunca. Continue a leitura e entenda como essa tendência pode contribuir para a retenção de talentos e a satisfação dos colaboradores na sua empresa.

Candidatos rejeitam trabalhos pouco flexíveis

Recrutadores da Robert Half destacam que, atualmente, a primeira pergunta dos candidatos em entrevistas é sobre o modelo de trabalho adotado pela empresa. Uma parcela significativa tem desistido de participar de processos seletivos caso a empresa não demonstre flexibilidade no trabalho.

Afinal, você sabe o que é flexibilidade no trabalho?

Refere-se à capacidade que uma empresa permite aos seus colaboradores de ajustar seus horários de entrada e saída, bem como a carga horária, de acordo com suas necessidades pessoais e profissionais, mas não só isso.

Esse tipo de flexibilidade pode contribuir para a redução de custos tanto operacionais para a empresa e para o próprio colaborador, como com transporte e refeições. Além de aumentar a produtividade dos funcionários, pois lhes dá o poder de organizar suas atividades laborais de forma que melhor se adaptem ao seu estilo de vida e compromissos pessoais.

Ao oferecer essas opções, as empresas promovem um ambiente de trabalho mais adaptativo e eficiente.

Isso foi determinante para Cintia Carmo, que optou por mudar de emprego recentemente. Após experimentar o home office durante a pandemia do Covid-19, ela percebeu que a flexibilidade para trabalhar de casa era essencial para ela.

"Como sabia que o novo trabalho era muito longe da minha casa, eu já negociei a possibilidade de home office quando tudo voltasse ao normal. Só vou ao escritório quando tenho um assunto específico de relevância para resolver ou quando quero confraternizar", afirma.

Entre os benefícios da flexibilidade no trabalho, Cintia destaca a economia de tempo no transporte público e, por ser apaixonada por viagens, a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar com uma conexão à internet confiável.

"Hoje, para eu trocar ou permanecer em um emprego, levo o home office muito em consideração, afinal, eu acredito que o resultado precisa ser medido com entregas, não batendo ponto."

O futuro do trabalho é híbrido

Ao contrário da visão de alguns empresários, como Elon Musk, a flexibilidade e o home office já são percebidos como aspectos fundamentais do trabalho moderno.

No contexto pós-pandemia, 80% dos profissionais veem o trabalho remoto como uma modalidade viável. Paralelamente, 42% das empresas relataram a perda de colaboradores devido à decisão de retornar ao modelo presencial.

Essa realidade tem fortalecido a tendência do trabalho híbrido, especialmente em setores onde é possível flexibilizar as normas. Segundo um estudo da Robert Half, 57% das empresas já adotam o modelo híbrido, enquanto apenas 10% operam totalmente de forma remota, e 33% ainda mantêm a modalidade presencial.

Quanto às preferências dos profissionais:

  • 77% optam pelo híbrido;
  • 17% preferem trabalhar 100% remotamente;
  • 6% escolhem o ambiente presencial.

Maíra Blasi, professora, palestrante e fundadora da consultoria Subversiva, faz uma reflexão importante: os profissionais devem ponderar o que é mais prioritário em suas vidas. "Pode ser o dinheiro em determinado momento, ou a flexibilização. Mas por que não ambos? Por que a gente tem de estar sempre nessa visão de escassez e de restrição?"

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Equilíbrio entre carreira e vida pessoal

A busca por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional se tornou uma prioridade evidente para os trabalhadores.

O trabalho em casa tem sido uma solução eficaz. Um estudo da plataforma de empregos Indeed, que consultou mais de 700 profissionais brasileiros, revelou que 53% desejam que as empresas ofereçam mais opções de trabalho flexível.

Entre os participantes da pesquisa, 49% relataram que o trabalho remoto durante a pandemia permitiu que passassem mais tempo com suas famílias e 32% observaram um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

A flexibilidade no trabalho pode fazer com que a vida dos colaboradores seja mais harmoniosa, permitindo-os dedicar tempo à atividade física e outras práticas de bem-estar.

Embora haja uma forte demanda por essa adaptabilidade, muitas organizações ainda estão se ajustando para atender essas novas expectativas, que ultrapassam aspectos tradicionais como remuneração e benefícios.

Provas disso são abundantes em estudos recentes, como o Índice de Tendências do Trabalho da Microsoft, que indica que 71% dos trabalhadores brasileiros agora priorizam a saúde e o bem-estar em detrimento das exigências laborais.

Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half, destaca a importância de adotar modelos de trabalho híbridos. Ele os descreve como um "reflexo dos novos tempos", necessários para evitar que as empresas permaneçam atreladas a um passado que "não dá indício algum de que voltará a ser como era".

Os resultados são claros: tanto o home office quanto o trabalho híbrido vieram para ficar e são considerados essenciais pelos trabalhadores ao escolherem uma empresa para trabalhar.

Na Flash somos “remote first”

Na Flash, adotamos uma filosofia de "remote first". A flexibilidade é um pilar fundamental em nossa cultura, apresentado em nosso principal produto: cartão multibenefícios, destacado pelo prêmio Top of Mind 2022.

Na gestão de benefícios, seguimos a política de "anywhere office", que proporciona uma flexibilidade profissional extensiva a todos os nossos colaboradores.

Apesar de termos um escritório recentemente expandido em São Paulo, a presença física não é uma exigência. Atualmente, nossos talentos, carinhosamente chamados de flamingos, estão distribuídos por vários estados do Brasil, trabalhando predominantemente de forma remota.

Nossa produtividade é alcançada através do sentimento de acolhimento dos profissionais, proporcionando que suas necessidades sejam plenamente atendidas.

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