Segundo dados da Sita, empresa especializada em tecnologia no setor aéreo, há um total de 4,3 malas extraviadas para cada mil passageiros de avião. Mesmo que as chances não sejam altas, o extravio de bagagem em viagens corporativas é sempre uma possibilidade, principalmente quando há conexões.
Situações como essa são bastante incômodas, podem comprometer a viagem e até gerar despesas inesperadas para o viajante e para a empresa. Mas há alguma forma de se proteger desse problema? E quando acontece: o que fazer? Quais são os direitos do viajante?
Dúvidas como as citadas acima são comuns, mas muito importantes para gestores de viagem e viajantes corporativos.
O passageiro que tem a bagagem extraviada tem direito a indenizações para variadas situações, mas que variam de acordo com o território.
Os direitos do viajante são diferentes quando a perda da mala acontece em território nacional e internacional. De qualquer forma, o aconselhado é que a reclamação formal seja feita ainda no aeroporto.
Dependendo da situação, é possível receber uma ajuda de custo que é destinada à compra de itens de primeira necessidade. Mas, como é um valor baixo, a viagem pode ser praticamente perdida, caso a recuperação demore muitos dias.
Seja como for, é importante fazer um planejamento e controle de viagens que inclua os imprevistos, pois essa é a melhor forma de lidar com o extravio da mala e garantir que o deslocamento não seja em vão.
Para passar por essa situação é necessário uma política de viagens que define diretrizes que ampare os colaboradores caso ocorra e que os oriente sobre como evitar.
No documento precisa estar descrito que o check-in deve ser feito com antecedência para evitar que a armazenagem da bagagem seja feita às pressas e se perca no caminho, por exemplo. Quer saber como sobreviver a essa dor de cabeça? Acompanhe a leitura.
O prejuízo é grande quando uma mala é perdida. A falta de equipamentos necessários para realizar um trabalho ou matérias importantes para feiras e congressos, por exemplo, representam oportunidades perdidas.
Muitas pessoas também ficam em situações difíceis quando perdem suas roupas. Essa situação fica mais difícil quando a organização não tem valores destinados a emergências.
Além disso, o colaborador pode se sentir desamparado se o processo de adiantamento ou reembolso de despesas for demorado.
Por esse motivo, o viajante pode solicitar o valor da indenização por danos morais, já que ao pensar sobre o que levar para a viagem corporativa, ele coloca na mala tudo que será necessário.
É importante ressaltar que cada caso é avaliado individualmente e só é considerado dano moral quando a situação é vexatória.
De qualquer forma, a lei sobre extravio de bagagem funciona diferente em território nacional e internacional.
Para as companhias aéreas atuantes no Brasil é válido o Código de Defesa do Consumidor. Enquanto para o exterior vale a Convenção de Montreal. O extravio de bagagem rende muita dor de cabeça, confira a seguir como proceder e os direitos em cada situação.
A perda de bagagem gera muita dor de cabeça, mas há medidas que podem ser tomadas para minimizar os problemas. O aconselhável é que a reclamação seja feita no momento do desembarque, pois, assim, a resposta não demora mais.
Em voos domésticos o limite máximo de indenização é de R$ 8,6 mil, mas caso a mala tenha bens que ultrapassem o teto é possível fazer uma declaração especial de valor.
Caso o viajante esteja transportando valores maiores que o limite de indenização é possível fazer uma declaração especial de valor para a companhia, o que possibilita o aumento desse limite.
O prazo de resposta em relação a mala nesse caso é de 7 dias. Confira abaixo valores de restituição, prazos e o que fazer quando a mala é violada ou extraviada.
A mala nem sempre é encontrada, o que gera outras complicações, confira abaixo mais informações sobre outros tipos de indenizações possíveis:
Para os voos internacionais, o Código de Defesa do Consumidor não é válido. A lei que rege o assunto é a Convenção de Montreal. Sua cobertura é diferente, por isso ressaltamos a importância de planejar a viagem com antecedência.
O valor máximo reembolsado pelas companhias aéreas internacionais é de R$ 5,9 mil, mas é possível aumentar, assim como no Brasil, mas, para isso é preciso fazer a declaração de bens junto a empresa, que dá uma resposta em relação aos pertences em até 21 dias.
Se valores forem declarados e uma taxa for paga é possível aumentar o limite de indenização. Confira os valores reembolsados, prazos e o que fazer quando a mala é violada ou extraviada em viagens internacionais:
Confira mais informações sobre outros tipos de indenização quando a bagagem não é encontrada dentro do prazo.
Mesmo quando o planejamento de uma viagem corporativa é feito da forma correta, o risco de extravio de bagagem ainda existe. Logo, há possibilidades de desembarcar no destino e, mesmo assim, não poder contar com os itens que foram levados.
Ao embarcar para uma viagem de negócios, viajantes levam roupas para as ocasiões necessárias e até equipamentos que são essenciais para cumprir seus objetivos. Mas o que fazer quando a companhia aérea informa que sua mala foi extraviada e não estará disponível?
O primeiro passo é realizar a reclamação formal já no desembarque. Para isso, é necessário exigir o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Com esse documento, é possível formalizar o ocorrido ao apresentar o comprovante de despacho da bagagem e reivindicar seus direitos.
Em situações em que a empresa aérea dificulta essa formalização ou se nega a fazê-la, o passageiro deve abrir um Boletim de Ocorrência.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ainda fornece um portal para que passageiros possam realizar reclamações diretamente contra as companhias aéreas.
É importante se atentar ao prazo de resolução apresentado pela empresa. Se o tempo for maior do que 72h, o viajante pode exigir a indenização pela perda da bagagem e entrar com ação por danos morais.
Diversos problemas aparecem sem uma política de viagens e altos gastos é apenas um deles. Sem um prazo definido para fazer a reserva e compra das passagens, elas podem ser adquiridas de última hora, aumentando o número de conexões.
É importante acusar no documento que o colaborador deve procurar por passagens com antecedência e preferir conexões que tenham entre uma e duas horas.
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Além disso, a política de viagens deve conter uma série de boas práticas que ajudem o colaborador a passar pela situação. Um dos pontos que devem ser considerados é o seguro de viagem corporativo, inclusive. A cobertura da mala extraviada garante que o impacto negativo seja menor
O planejamento das viagens é outra questão que precisa de atenção. Os gestores que buscam reduzir custos podem acabar fazendo economias desnecessárias. O famoso ‘o barato sai caro’.
Procurando economizar, muitas vezes o responsável opta por fazer uma rota com muitas conexões, mas, quanto mais houverem e menor for o tempo entre uma e outra, maior a chance de que a bagagem seja extraviada.
Um bom planejamento de viagens corporativas garante a diminuição desse risco, prezando por uma economia consciente.
Uma boa prática nessas ocasiões é fazer voos diretos ou conexões com a mesma companhia aérea, priorizando aquelas com mais de uma hora em voos domésticos. Já para os voos internacionais, prefira as conexões com mais de duas horas.
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O viajante não tem como eliminar o risco de ter sua bagagem extraviada. No entanto, há algumas práticas que ajudam a reduzir as possibilidades de a companhia aérea perder a sua mala na viagem.
Já os gestores que querem evitar essa dor de cabeça para seus colaboradores que viajam a trabalho precisam ter em mente o conceito de Duty of Care. Ao prezar pelo bem-estar e segurança dos funcionários, podem fazer recomendações para aumentar o cuidado com as bagagens.
Além de optar por levar itens de maior importância e valor na bagagem de mão, também é recomendado que o passageiro siga medidas como:
A forma mais simples de evitar que a mala seja pega por engano ou facilitar o contato após encontrada é identificando ela. Instrua os viajantes a colocarem chaveiros, adesivos, fitas e etiquetas com informações pessoais - nome, telefone, e-mail, endereço, etc.
Ao fazer a devida identificação da mala, outros passageiros não a pegarão por engano e, caso seja extraviada ou perdida, a empresa aérea tem os dados para entrar em contato.
É a maneira mais simples de evitar problemas, mas também uma das mais importantes, visto que muitas malas são parecidas ou iguais e economiza tempo hábil da companhia para contatar o colaborador.
Quem viaja com frequência sabe que fazer o check-in em cima da hora pode ser um grande problema. Geralmente, as pessoas associam o check-in atrasado à demora ou perda do voo, mas nem todo mundo sabe que essa prática aumenta a chance do extravio da mala.
Os pertences despachados podem não chegar ao porão do avião a tempo quando o viajante passa pelo guichê muito próximo à hora de embarque. Além disso, o passageiro não consegue conferir as informações fixadas na bagagem.
Como localizar a bagagem extraviada é uma grande dúvida entre muitos viajantes. Uma forma eficiente de encontrar a mala perdida é usando etiquetas inteligentes e dispositivos que têm geolocalização.
O funcionário pode encontrar os itens perdidos pelo aplicativo de forma rápida desembolsando entre R$ 150 e R$ 350.
A perda de uma mala rende muito estresse para todos os envolvidos. O colaborador que ficou sem sua mala vai precisar comprar roupas, o que gera gastos e a necessidade de fazer o reembolso de despesas.
A organização que prefere não reembolsar, mas enviar valores pode fazer o adiantamento de despesas nessa ocasião. Mas, o colaborador pode ficar no escuro, caso a empresa seja muito burocrática em relação ao envio de valores.
Para evitar essas situações há as alçadas de aprovação da Flash Expense, que garante um fluxo de aprovação eficiente e personalizável conforme a realidade de cada organização. Dessa forma, o reembolso é realizado rapidamente quando um gasto é feito.
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