As despesas de capital contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São classificadas como investimentos e tem o objetivo de manter e aprimorar o funcionamento da empresa visando retornos futuros.
Sendo assim, a compra material permanente, como propriedades, veículos e até o aporte na produção ou geração de novos bens e serviços têm seus valores classificados como despesa de capital.
Geralmente uma despesa de capital é identificada pela regularidade contábil. Ou seja, não é consumida ou alterada num período menor que um ano. Também conhecida como CAPEX, têm alta relevância para uma gestão financeira que visa o crescimento saudável e o desenvolvimento da companhia.
Ao realizar investimentos em ativos de longo prazo, a empresa melhora sua eficiência operacional, aumenta sua capacidade produtiva e consegue expandir sua atuação no mercado.
Entre os principais exemplos de despesas de capital, estão:
Abaixo, você confere as principais dúvidas e respostas sobre despesas de capital e sua importância para o financeiro de uma empresa. Acompanhe a leitura.
Todo investimento apresenta riscos, e a responsabilidade do gestor financeiro é saber classificar as despesas da sua empresa. Feito isso, o próximo passo é analisar a disponibilidade de recursos e as perspectivas de retorno para embasar as tomadas de decisão.
Nessa avaliação é importante contemplar os seguintes pontos a respeito das despesas de capital:
Essa classificação é fundamental para que os gestores saibam diferenciar os tipos de despesas. Continue lendo e aprenda mais sobre as diferenças relacionadas à despesa de capital.
As despesas operacionais, também conhecidas como OPEX, são os gastos responsáveis pelo funcionamento da empresa. Diretamente relacionados à prestação de serviços ou produção de bens, são representadas por exemplos como:
A principal diferença entre OPEX e CAPEX – despesas operacionais e despesas de capital – é a regularidade. Enquanto a primeira é frequente, o CAPEX é ocasional.
Diferentemente das despesas de capital, as despesas correntes são responsáveis pelo funcionamento dos serviços da empresa. Assim, podemos elencar dentro dessa categoria custos com manutenção, conservação, reposição e instalação de equipamentos, assim como a contratação dos prestadores de serviços.
Dessa forma, se usarmos como exemplo uma indústria, a aquisição do equipamento seria enquadrada como despesa de capital. Já o custo de manutenção recorrente dessa máquina é classificado como despesa corrente.
As despesas de custeio são uma subdivisão das despesas correntes. Logo, estão relacionadas a serviços e não a bens, como as despesas de capital.
Para diferenciar corretamente, utilizando o exemplo citado acima, os elementos de despesa de custeio incluem os juros, encargos e subsídios da aquisição do equipamento (despesa de capital) e da prestação de serviços terceiros (despesa corrente).
Agora que você já sabe classificar as despesas de capital e diferenciar as despesas correntes e de custeio, fica mais fácil identificar pontos de melhoria para que a gestão de despesas da sua empresa seja mais eficiente.
É fundamental que o gestor entenda esses e os diversos outros tipos de despesas, variando de acordo com o tamanho e ou segmento de atuação da organização.
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