Kiddle Pass: multiplicidade de experiências, conexão e interatividade na infância

Vanessa Galvani, pedagoga com vasta experiência na infância, conta como entender o comportamento das crianças é essencial

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Um conteúdo em parceria com o Kiddle Pass

Vanessa Galvani, pedagoga com vasta experiência na infância, conta como entender o comportamento das crianças é essencial para o seu desenvolvimento e para a inibição de traumas, dando insights importantes sobre o aplicativo Kiddle Pass

Estar (e se sentir) conectado é um dos grandes segredos do desenvolvimento infantil que precisam estar na mira de pais e educadores que desejam pensar em um novo modelo de educação menos violento, superando alguns dos traumas e desafios de modelos já muito ultrapassados.

Vanessa Galvani, pedagoga e mestre em educação, conta um pouco da sua trajetória e experiência profissional com crianças e afirma que entender o comportamento infantil foi a chave para considerar novas estratégias na educação dos pequenos.

A profissional, além de dar uma aula sobre o assunto, também apresenta uma ferramenta muito interessante desenhada para complementar o desenvolvimento das crianças e auxiliar os pais dentro de casa.

Continue a leitura e conheça todos os detalhes!

Flash. Vanessa, que bom ter você aqui. Primeiramente, queria que você contasse um pouco sobre quem é você e sua trajetória profissional.

Vanessa. Claro! A minha função mais importante: sou mãe da Alice, que tem cinco anos e meio, e da Amanda, que tem dois anos e meio – duas pequenininhas. Elas mudaram a minha vida completamente. Além disso, eu sou da área da educação há muitos anos. Faz vinte anos que sou pedagoga e mestre em educação, com muita experiência em infância, abordagens alternativas e democráticas para a Educação Infantil.

Uma das minhas especializações é em literatura infantil. Sou escritora, acabei de publicar um livro e estou escrevendo os próximos. E também sou coach e neuroeducadora emocional – é isso que estou gostando de fazer nos últimos seis anos.

Gosto de falar que fui uma criança com uma infância muito difícil. Tive pais que deram o melhor que puderam, mas tive muitos traumas. Sofri bullying e passei por uma educação escolar muito violenta. E foi o que me fez ir para área da educação: eu queria fazer diferente nas escolas. Depois que me tornei mãe, percebi que isso era um pedido de ajuda de todos os pais e mães que me cercavam, a maioria quer quebrar esse ciclo de violência e fazer diferente com os filhos.

Nesses 20 anos na educação, sempre quis entender o porquê da criança se comportar de forma agressiva – o porquê de bater, brigar, morder. Entendendo a criança como um ser incrível, eu não acreditava muito nas teorias que diziam que elas são manipuladoras, más e que precisam ser consertadas. Sempre quis entender o seu comportamento. Sendo mãe, descobri tudo isso que faço agora.

“Do que essa criança está precisando quando não está bem? Do que ela precisa que não sabemos?” – Vanessa Galvani

Hoje eu sou a única brasileira instrutora do Hand in Hand Parenting, em tradução, algo como “de mãos dadas”, uma ONG, sem fins lucrativos, do Vale do Silício que existe há mais de trinta anos e já ajudou mais de 2 milhões de pais no mundo inteiro, muito reconhecida nos Estados Unidos.

Estamos fazendo parte de um processo de pesquisa em Harvard (universidade) criando um currículo emocional para as escolas de Educação Infantil nos Estados Unidos. Fiquei encantada com o trabalho porque dá para entender como funciona o sistema emocional da criança e o seu cérebro, entendendo o seu comportamento e sabendo como lidar com isso. É uma perspectiva completamente na contramão de tudo que já ouvimos no Brasil, inovadora e pautada em estudos científicos. Eu comecei a ensinar para os pais essa educação emocional, o funcionamento da criança, o entendimento da sua essência e como podemos lidar com ela de forma mais amorosa e gentil.

Estou começando a expandir isso para as escolas e também para profissionais da saúde, pediatras, buscando um olhar mais humanizado para as crianças. Nossa abordagem é pautada, além de todos esses estudos, em prevenir e curar os traumas na criança. Vamos muito além ajudando os adultos, ensinando, apoiando emocionalmente para que eles possam auxiliar as crianças. E essa quebra de comportamento é muito desafiadora.

Vanessa, gostaria de ouvir você falando sobre o Kiddle Pass. Pode compartilhar alguns detalhes?

O Kiddle Pass é um aplicativo para as famílias que está mais inserido no contexto corporativo, mas estamos entrando no cenário escolar como um benefício. Ele tem uma grande oferta de atividades ao vivo e on-line. Tem de tudo: aula de teatro, música, todas as áreas corporais, artísticas e de esportes que estimulam a criança.

A experiência é diferente de uma tela passiva, em que a criança fica sem interação, e o cérebro não se conecta com ninguém. No Kiddle, há um adulto, ao vivo, interagindo, respondendo e propondo atividades que vão ajudar no desenvolvimento da criança: cognitivo, motor e em outras áreas. É um complemento no desenvolvimento infantil. Além do aprendizado escolar, há uma oportunidade extracurricular para o desenvolvimento de habilidades.

O valor é muito acessível. As empresas e escolas estão fazendo parcerias conosco para oferecê-lo como um benefício. Assim, pais que trabalham o dia inteiro, no lugar de deixar as crianças assistindo à TV ou sozinhas, quando não contam com rede de apoio, vão ter um lugar onde elas podem continuar se desenvolvendo, tendo conexão e interação com outro adulto. Os pais que entram no aplicativo escolhem e agendam a atividade da qual os filhos vão participar. Os profissionais são muito bem selecionados por uma equipe de pedagogos, a partir de uma grande curadoria.

Vanessa, para finalizar, eu gostaria que você comentasse três termos: multiplicidade de experiências, conexão e interatividade na infância.

A diversidade de estímulos é importante, principalmente, na infância porque o cérebro da criança está em formação. Quanto mais estímulos ela tiver, mais conexões neurais vão se formando. Nós temos o poder de tornar a criança inteligente se a estimularmos com diversas formas e atividades.

A criança não tem que ter uma agenda cheia, é importante ter tempo de ócio, poder brincar e fazer o que ela quiser. Mas é muito importante também ter acesso a estímulos diferentes, incentivando o cérebro a pensar e conhecer coisas distintas, fazer novas conexões e, consequentemente, ficar mais inteligente.

A partir da conexão vem a interação. Os estudos mostram que a criança, para aprender bem, precisa se sentir conectada. Quando não há essa conexão, ela não tem acesso à parte do cérebro que pensa. O córtex pré-frontal, “cérebro racional”, é o nosso cérebro que pensa, aprende e resolve problemas. É o cérebro que aprende que 1 + 1 é 2, que faz a conexão entre as palavras e aprende a escrever o nome.

É nele que aprendemos como controlar os impulsos, as regras, o que é certo e errado, ou seja, é uma parte muito importante, que só é plenamente formada por volta dos 25 anos de idade. Apesar de ocupar um espaço grande, na criança ela ainda é muito pequena.

Já o sistema límbico, outra parte do cérebro, é o “cérebro emocional”, aquele responsável pelas nossas emoções. É nele que eu sinto. Quando estou triste, feliz, com raiva, seguro – isso é uma informação muito importante. O nosso cérebro emocional capta se determinado lugar é seguro e se estou bem nele.

É onde está o nosso senso de conexão. É por meio dele que eu sinto a conexão com outro cérebro. Somos seres humanos (por isso a pandemia da Covid-19 foi, também, muito difícil) e precisamos estar conectados com as pessoas. Se ficarmos sozinhos, ficamos deprimidos. As crianças, principalmente, precisam de outro cérebro conectado para que possam crescer e aprender.

Quando o lugar que acontece a conexão não está conectado com o lugar onde se pensa, a criança perde a capacidade de pensar, começando a fazer comportamentos agressivos ou errados. Ela bate porque está desconectada, isto é, o cérebro emocional perdeu a comunicação com o cérebro que pensa. Não é à toa que ela fica irracional, sinalizando para os adultos que ela precisa de conexão, ou seja, interação.

Quando o adulto se conecta com essa criança, acontece o “clique entre os cérebros”, e ela começa a pensar. A criança precisa de atenção, o seu cérebro precisa interagir. Quando há integração, segundo cientistas, o cérebro aumenta de tamanho, atingindo o ápice mental – a maior capacidade cerebral daquele momento.

“Para a criança, conexão é vital” – Vanessa Galvani

Sem conexão, o cérebro não se desenvolve. Ela precisa se sentir conectada, um cérebro adulto prestando atenção nela e interagindo.

E isto é legal com o Kiddle: são poucas crianças por adulto. Não podem estar muitas crianças numa atividade só. Geralmente, em casa, os pais estão muito sobrecarregados de tarefas e não conseguem suprir a conexão de que a criança precisa. A criança precisa de interação. Então, com esses estímulos diferentes, ela é imparável. Esse é o diferencial que o Kiddle oferece e quem tem Flash pode aproveitar a plataforma com desconto!

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