Saber como classificar despesas de uma empresa é um daqueles desafios encontrados por todos os gestores e empreendedores.
Qual despesa se encaixa como fixa? Ela é administrativa ou operacional? Onde se enquadram os custos? Esse tipo de pergunta precisa ser respondida com autoridade para que haja boa organização na gestão financeira empresarial.
Diante de tantas variáveis e diferentes cenários, se diferencia o profissional que demonstra conhecimento e controle sobre os fatores que impactam diretamente no caixa da companhia.
O financeiro é um desses fatores, e os colaboradores do setor, em suas respectivas funções, são os responsáveis diretos por administrar o ativo.
Ou seja, são eles que vão precisar responder quando houver um problema – ou mesmo um questionamento – envolvendo a classificação de despesas.
Foi pensando nisso que preparamos esse conteúdo. Vamos explicar detalhadamente para que você entenda a diferença entre os tipos de despesas, custos e outros gastos do seu negócio.
Nosso objetivo é mais do que apenas detalhar os conceitos. Vamos trazer clareza sobre o controle financeiro para te apresentar possibilidades de potencialização do financeiro.
Antes, porém, precisamos entender uma diferenciação básica.
As despesas são geralmente confundidas com os custos dentro de uma empresa. Tratam-se de termos muito parecidos, assim como os conceitos. Por isso, é fundamental saber como diferenciá-los.
As diferenças entre custos e despesas podem ser resumidas rapidamente. Um está relacionado aos gastos com o produto e o outro com a administração. Mas qual é qual?
As despesas são todos os gastos utilizados, direta ou indiretamente, para gerar receita.
Já os custos se referem aos gastos diretamente relacionados à produção do produto ou prestação do serviço.
Abaixo, listamos alguns exemplos para facilitar o entendimento.
Ainda podemos dividi-las entre despesas operacionais e administrativas ou até mesmo despesas fixas e variáveis. É importante conhecer cada vertente para ter cada vez mais controle sobre o ativo.
De acordo com a definição de custo dos produtos ou serviços no Regulamento do Imposto de Renda, podemos citar alguns exemplos como:
Assim como acontece com as despesas, também podemos classificá-los entre custo variável ou fixo, custo direto ou indireto.
Existem diferentes formas de se fazer a classificação. Algumas são mais simples, enquanto outras são mais complexas e detalhadas.
Abaixo, detalhamos as mais conhecidas e exemplificamos seus possíveis usos dentro de uma empresa.
Esse tipo de classificação é regulado pela variação, dando maior controle sobre o fluxo de caixa.
Independentemente do resultado mensal da companhia, não se alteram. Confira alguns exemplos abaixo:
São dependentes da atividade fim da companhia. Os gastos variáveis são calculados mês a mês, de acordo com as vendas e horas de produção.
Entre os exemplos, podemos citar:
Quer saber mais? Confira nosso conteúdo completo sobre a diferença entre despesas fixas e variáveis.
A forma mais básica de se classificar, gerando menos complexidade e um entendimento financeiro mais fácil.
Previsíveis, são aquelas que a organização já conhece e espera mês após mês.
Não são previstas pela empresa ou os gestores. Entre elas, podemos usar como exemplo:
É possível também classificar as despesas de acordo com o setor da empresa.
É o gasto que não está diretamente ligado à produção, mas sim à operação geral da companhia.
São essenciais para que a empresa pratique sua atividade principal.
No nosso blog, você também encontra uma análise completa sobre o que são despesas operacionais e administrativas.
Dentro das despesas operacionais, ainda temos outras duas subdivisões.
Gastos com impacto direto nas vendas do negócio, como investimentos em marketing e comissões.
Como o próprio nome diz, são aquelas que envolvem o setor financeiro e todas as suas especificidades, como tarifas de bancos, juros e IOF, entre outros.
Classificando corretamente as despesas, a companhia consegue potencializar seu planejamento financeiro, além de diversos outros benefícios. Uma melhor organização do fluxo de caixa, por exemplo, é um deles.
Mais organizado, o departamento de finanças da empresa consegue visualizar melhor o cenário macro – e também micro – de tudo o que acontece com o ativo.
Para onde está indo o dinheiro? Quando? Porque? Qual o retorno? Responder a essas perguntas se torna uma tarefa muito mais fácil.
Quer trabalhar em fortalecer o planejamento financeiro da companhia fazendo essas classificações? A gente te ajuda.
Esqueça o Excel. Hoje, já há softwares especializados em gestão financeira que tornam todo o trabalho da equipe mais fácil, ágil e eficiente. Existem diversas opções, especificidades e faixas de valor para atender a empresas de todos os portes.
Saber o que e como será registrado é primordial. Os colaboradores do setor financeiro precisam ter conhecimento de como deve ser registrado cada gasto, quais as classificações existentes e o que se enquadra em cada uma delas.
É preciso que todos os envolvidos no financeiro estejam cientes da importância de registrar cada movimentação. Mais do que isso, que também sejam ativos e detalhistas em todas as etapas do processo.
Com o passar do tempo, se torna necessário que haja revisões periódicas da classificação. Junte-se aos gestores e colaboradores do departamento para discutir e definir se aquilo que foi definido ainda faz sentido, se algo precisa ser adicionado, modificado ou até excluído.
Otimizar o processo é uma tarefa fundamental para obter melhores resultados a cada ciclo.
Como mencionado anteriormente, existem ferramentas que auxiliam o setor financeiro e a classificação das despesas.
A Flash Expense é uma delas.
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