As novas estruturas organizacionais também trouxeram novas nomenclaturas e cargos. Assim como se tornou comum encontrar CEOs e CFOs nas empresas, a posição de CCO, o Chief Compliance Officer, também vem ganhando seu espaço.
O Compliance Officer ou Chief Compliance Officer (CCO) é o profissional responsável por garantir que todos os procedimentos da organização sejam cumpridos.
Este executivo tem como objetivo assegurar a governança corporativa e, em sua essência, o fortalecer o compliance da companhia.
Seu papel primordial é a análise e gestão de riscos dentro da empresa, de forma a fiscalizar o andamento do programa de compliance.
O CCO também tem o dever de manter contato com o quadro diretivo – ou de sócios – da empresa ou superiores sobre os riscos e incidentes em potencial ou mesmo os que já foram identificados.
Cabe a ele e sua equipe a tarefa de promover e monitorar toda a conduta regulatória da organização, tanto no dia a dia quanto em casos especiais, como em viagens corporativas, por exemplo.
Este profissional ocupa uma posição relevante e essa responsabilidade exige conhecimento sobre questões da área jurídica, financeira e administrativa.
Ao longo deste conteúdo, vamos detalhar tudo o que envolve a posição de Chief Compliance Officer e mostrar a importância que este executivo tem para grandes companhias no Brasil e em todo o mundo.
Antes, porém, vamos relembrar o conceito básico do espaço de atuação desse profissional.
A palavra compliance vem do verbo em inglês “to comply”, que significa “cumprir” ou “estar em conformidade” com as leis, regulamentos internos e externos e padrões éticos.
O objetivo da área é minimizar riscos e guiar os procedimentos das empresas. Envolve a verificação de regras, leis e normas estabelecidas por clientes, órgãos regulamentadores e fornecedores e se estão sendo cumpridos da forma correta.
Uma maneira simples de resumir o que é o compliance é defini-lo como um padrão de comportamentos no negócio, de forma que as ações colocadas em prática são postas para garantir relações transparentes e éticas entre empresas e o Poder Público.
Como líder da área de compliance, o Compliance Officer tem sob sua responsabilidade a equipe que vai ajudá-lo a assegurar que todas as normas internas sejam cumpridas.
Da política de reembolso à conduta de ética, tudo passa pela equipe de compliance e, consequentemente, pelo CCO.
Deste modo, para garantir que tudo siga corretamente, o executivo precisa conhecer a fundo todas as atividades da rotina na empresa.
Os procedimentos da companhia precisam ser seu manual, e o acompanhamento é a ferramenta que vai auxiliar a manter o dia a dia seguro conforme as normas internas e externas.
É responsabilidade do Compliance Officer implementar um programa de integridade, em que a empresa é informada sobre todos os riscos, tendo como obrigação relatar, controlar e fazer cumprir os regulamentos, leis e normas.
Como este profissional também pode ser um consultor externo, também pode ter a responsabilidade de vigiar, controlar e comunicar problemas aos contratantes.
É comum encontrar Compliance Officers atuando em empresas governamentais ou que tenham ligação com instituições estatais.
Em casos como este, o profissional é fundamental na implementação de uma fiscalização anticorrupção. Nesta posição, a função primordial do CCO será atuar como conselheiro e, quando as normas não forem cumpridas segundo os princípios éticos, é seu dever orientar a instituição quanto ao que deve ser feito.
Por se tratar de um cargo de muita importância na hierarquia organizacional – se reportando diretamente ao presidente ou quadro de sócios – o Chief Compliance Officer precisa ser altamente capacitado.
Ele é responsável por gerir a legislação da instituição, o que demanda conhecimento e autoridade na área.
É necessário estar por dentro de tudo o que envolve uma administração segura, em termos jurídicos e financeiros, para assegurar o menor risco possível de transgredir as normas previstas.
O CCO também deve ter habilidades de persuasão e argumentação para que as melhores decisões sejam tomadas.
Muitas vezes, essa escolha pode ir contra a vontade dos sócios, mas deve ser defendida para que o interesse coletivo da companhia prevaleça.
Além disso, ter um olhar analítico para antecipar problemas e saber lidar com pressão são soft skills mais do que necessárias neste cargo. Identificar o que é imprevisível, improvável e incalculável também é papel do executivo, já que seu trabalho está diretamente ligado ao gerenciamento de riscos.
No dia a dia, o Chief Compliance Officer vai desempenhar diferentes papéis, sendo eles:
Devido ao seu grande conhecimento sobre a área, o CCO ajuda a esclarecer dúvidas sobre quaisquer assuntos que envolvam como os colaboradores devem atuar em relação ao código de ética e outras questões que envolvam compliance.
O Compliance Officer Também precisa estar aberto a ouvir relatos sobre inconformidades com as normas e regras. É bom que as organizações tenham um canal de comunicação para denúncias, mas muitos colaboradores preferem relatar diretamente ao executivo.
O profissional tem que estar apto para defender os fundamentos dos mecanismos de integridade e dos sistemas de compliance. Fora isso, ele garante que a empresa esteja de acordo com as regulamentações governamentais obrigatórias às operações.
O Chief Compliance Officer precisa se manter atualizado e integrado com os demais colaboradores da empresa, visando encontrar as melhores soluções para atingir os objetivos e garantir a existência dos princípios de ética e integridade.
Este papel está relacionado ao cumprimento das normas internas e externas por parte da instituição, de forma a assegurar a eficácia de todos os processos e evitar desvios de condutas.
Monitorar os resultados das ações implementadas no programa de compliance é responsabilidade deste profissional também.
Para que o CCO tenha bons argumentos é necessário que ele tenha bastante conhecimento e poder convencimento. Desta forma, ele garante que os integrantes da instituição cumpram com os procedimentos de compliance.
Isso é importante não somente durante a implementação do programa, mas também durante o processo de manutenção.
Este profissional precisa ter um profundo conhecimento do negócio. O primeiro passo de compliance, inclusive, é a análise de riscos e para fazer tal trabalho é necessário que o colaborador conheça o perfil e as particularidades da empresa.
Em um cenário onde a tecnologia surge como necessidade para auxiliar gestores e executivos C-Level a potencializarem a operação corporativa, a Flash xpense aparece para otimizar todo o processo financeiro empresarial.
Dentro disso, o compliance financeiro se destaca pela importância da transparência e um controle eficiente de gestão de despesas corporativas.
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