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Apesar de a jornada de 4 dias na semana (sem desconto salarial) ainda soar distante, o formato vem ganhando cada vez mais destaque, com projetos pilotos e resultados positivos ao redor do mundo.
Um estudo da The 4-Day Week Global, organização sem fins lucrativos que reúne pesquisadores das universidades de Cambridge, Oxford e Boston College e faz testes do novo modelo em companhias de diferentes países, mostrou que a produtividade melhorou em quase metade das empresas participantes, assim como a satisfação entre os colaboradores: 78% dos empregados que trabalham quatro vezes na semana dizem estar mais felizes e menos estressados.
Além de preparar um dossiê completo com todas as informações sobre esse novo modelo de atuação, nós listamos abaixo cinco coisas que todo RH precisa saber sobre a tendência que promete ser o futuro do trabalho. Veja abaixo!
Recentemente, a The 4-Day Week Global divulgou um estudo na Bloomberg mostrando que houve um aumento médio de 8% na receita de empresas que estão fazendo o piloto de jornada de quatro dias na semana.
Após 6 meses de implementação, foi possível mapear os resultados. Além do crescimento na receita, houve um aumento de 49% nas candidaturas a vagas, melhoria na produtividade e redução de ausências injustificadas.
Nas empresas que adotaram esse modelo, há uma tendência de se trabalhar de segunda a quinta-feira, com o último dia da semana livre. Nessa modalidade, a prática da hora extra para compensar o dia de folga adicional, geralmente, não ocorre — de 40 horas, as pessoas passam a atuar 32 horas semanais.
Mas, afinal, qual é o real propósito da diminuição de jornada?
O mercado de trabalho passa por profundas transformações, principalmente no pós-pandemia. Hoje, o trabalho presencial de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, já não faz mais sentido para parte das pessoas.
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A diminuição da carga horária surge na tentativa de entender se, ao liberar tempo dos funcionários, eles irão produzir mais e melhor.
O teste vem mostrando que, na jornada de 4 dias, os colaboradores ganham mais qualidade de vida, há melhora na saúde mental, redução de burnout, atuação mais flexível e aumento nos níveis de engajamento das equipes.
O estudo revela também, que estamos atrasados em um século quanto a atualização de dias trabalhados.
“Cem anos atrás, passamos de semanas de trabalho de seis dias para cinco, e estamos atrasados para uma atualização. A semana de 4 dias é uma redução na semana de trabalho de 40 horas padrão de 32 horas para o mesmo salário e benefícios.”
Nova Zelândia, Islândia, Japão, Reino Unido, Escócia, Bélgica, Brasil e Emirados Árabes Unidos são alguns dos países que já adotaram a semana de 4 dias de trabalho. No Brasil, a novidade caminha gradualmente, com maior adesão no setor de tecnologia. Veja algumas empresas nacionais que participam do projeto piloto:
Segundo dados do paper “Guidelines for an Outcome-Based Trial – Raising Productivity and Engagement” ("Diretrizes para uma Avaliação Baseada em Resultados — Aumentando a Produtividade e o Engajamento", em tradução do inglês), a motivação dos colaboradores aumentou em 84% no trabalho de 4 dias.
Embora estudos mostrem que o trabalho de 4 dias na semana seja benéfico, os profissionais de recursos humanos devem ficar atentos às dificuldades ao longo do caminho. Conheça os impasses da jornada de 4 dias e como driblá-los:
Certamente há muitos prós na redução da jornada de trabalho, entretanto, se não for bem desenhado, o modelo pode gerar desgaste, uma vez que as atividades deverão ser produzidas em menos tempo, mantendo a qualidade.
Por isso, é fundamental que a empresa promova uma revisão do design organizacional, repensando fluxos e processos e estruturando uma nova rotina.
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